Nessa terça-feira (2), Gleisi Hoffmann, deputada federal e presidente nacional do Partido dos Trabalhadores (PT), rebateu, em sua conta no X (antigo Twitter), ataque feito pela Confederação Israelita do Brasil (Conib) contra ela. Na publicação, Hoffmann critica a nota da organização sionista que a acusa de “preconceito” e “antissemitismo”.
A presidente do PT denunciou que a Conib não aceita críticas ao governo genocida de Benjamin Netanyahu, primeiro-ministro de “Israel”. Deixando claro que nunca fez declarações “antissemitas”, como acusa a confederação, Gleisi ainda afirmou que seu partido continuará sendo contra o massacre do povo palestino e em defesa do fim do genocídio.
“Criticamos sim e continuaremos criticando o massacre do povo palestino pelo governo Netanyahu, em Gaza e na Cisjordânia, que há muito extrapolou o legítimo argumento da defesa de Israel e se transformou em operação de genocídio. Defendemos também o direito de expressão do jornalista Brenno Altman, que é perseguido por criticar as posições da Conib”, disse Gleisi.
Nota da Conib, acusando-me de preconceito e antissemitismo, é a prova de que esta entidade não tolera as críticas ao governo de ultradireita de Israel, venham de onde vierem. Nunca fizemos nem estimulamos declarações ou atitudes antissemitas, pois respeitamos todos os povos e…
— Gleisi Hoffmann (@gleisi) January 2, 2024
O ataque da Conib contra Hoffmann ocorreu após a petista prestar solidariedade ao jornalista Breno Altman, do Opera Mundi. Ele está sendo perseguido pelos sionistas por meio, principalmente, da Conib, por denunciar o genocídio que está ocorrendo na Faixa de Gaza.