A situação da mulher na Faixa de Gaza é tão grave que só pode ser comparada às condições nos campos de concentração da Alemanha Nazista. A superlotação de hospitais, resultado dos ataques genocidas de “Israel” contra a região, faz com que as mulheres grávidas, em especial, sofram muito.
Hairhound Lahna, ginecologista e chefe da missão de duas organizações não-governamentais, afirmou que “nunca viu um conflito onde pessoas precisam correr em círculos sem ter para onde ir“. Ele relata que as mulheres grávidas precisam sair dos hospitais horas após darem à luz por conta da falência total do sistema de saúde em Gaza.
“Elas acabam em tendas ou abrigos onde as pessoas se aglomeram”, disse o médico francês, que trabalhava no Hospital Europeu de Khan Yunis, bem como em uma maternidade em Rafá.
Lahna ainda relata que já presenciou a morte de uma mãe por envenenamento sanguíneo apenas quatro dias depois de parir seu filho. “Nós distribuímos antibióticos de maneira generalizada para lidar com a situação” porque o risco de infecção é “enorme”. Ele afirma, ainda, que as mulheres não possuem água suficiente para se lavarem e são incapazes de vestir roupas limpas.





