O W20, grupo de mulheres do G20, apresentou um documento com 26 recomendações para a cúpula de chefes de Estado que ocorrerá em novembro de 2024 no Rio de Janeiro. As propostas foram entregues ao governo brasileiro, representado pela ministra das Mulheres, Maria Helena Guarezi, e pela ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco. As orientações cobrem áreas como empreendedorismo feminino, economia do cuidado, mulheres na ciência, tecnologia, engenharia e matemática (STEM), e justiça climática, além de abordar o fim da violência contra mulheres e crianças. Ou seja, são uma grande farsa que não toca nos verdadeiros problemas das trabalhadoras, uma demagogia.
Por exemplo, no campo do “empreendedorismo feminino”, o W20 reivindica mais crédito e incentivos fiscais para mulheres empreendedoras. O governo brasileiro, por meio do subcoordenador da Trilha dos Sherpas do G20, Felipe Hees, ressaltou o compromisso de incluir essas pautas na cúpula do G20, enfatizando o pioneirismo do Brasil ao apoiar a criação de um grupo de trabalho dedicado ao empoderamento das mulheres.
É uma grande festa identitária. Enquanto isso, as mulheres brasileiras não têm o mais importante na vida dos trabalhadores, emprego e salário. No que tange a mulher, o segundo mais importante é o sistema universal de creches e escolas em horário integral e o direito ao aborto. Sem entrar nessa discussão, o resto é demagogia identitária ambientalista.