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História da música

Frank Sinatra: do Rock in Rio à máfia italiana

No próximo de 14 de maio a morte de um dos maiores cantores de sua geração completa 27 anos.

Framk Sinatra

Francis Albert Sinatra nasceu em Nova Jersey, Estados Unidos, em 1915. Filho de imigrantes italianos, Sinatra começou sua carreira na chamada Era do Swing, quando o jazz tomou conta dos Estados Unidos, entre 1935 e 1946.

Em 1943, a fama de Sinatra na carreira solo ganhou força com a assinatura do contrato com a gravadora Columbia. Seu álbum de estreia foi The Voice of Frank Sinatra (A voz de Frank Sinatra, em tradução livre).

A carreira do artista deu uma pausa na década de 50, mas quando Sinatra voltou aos palcos em Las Vegas, tornou-se o principal artista residente. A fama retornou à vida do artista com sua atuação no filme From Here to Eternity (Daqui até a eternidade, em tradução livre), em 1953, que lhe rendeu um Globo de Ouro e o Oscar de melhor ator coadjuvante.

A vida de Frank Sinatra foi cheia de polêmicas amorosas. Seus casos com atrizes famosas de Hollywood, como Lana Turner e Marlene Dietrich, renderam rusgas à imagem do cantor e ator famoso. No entanto, os jornais corriqueiramente destacavam a relação de Sinatra com a máfia italiana. Apesar de nunca ser provado, oficiosamente, esta relação é reconhecida e foi retratada no filme O Poderoso Chefão, no qual a personagem Johnny Fontane, afilhado de Dom Corleone, frequentemente recorria ao padrinho para conseguir fazer parte de um filme ou de um festival. Na primeira parte do filme, Corleone garante a Johnny que ele irá participar de um filme, cujo diretor o detestava.

Outra anedota curiosa da vida do artista norte-americano é de quando ele tinha 66 anos e foi convocado por Sammy Davi Jr. para ajudar a capturar um serial killer que estava matando meninos negros em Atlanta, Estados Unidos. A armadilha era fazer um show para atrair o assassino. Sinatra foi uma das atrações. O Serial Killer não apareceu, mas seu pai esteve presente e foi fotografado, levado a polícia à residência do assassino.

Outro fato foi contato no documentário sobre o Rock in Rio. O produtor do festival, Roberto Medina, teria tido ajuda de Sinatra para chamar atenção dos patrocinadores para o evento. Segundo Medina, foi Sinatra quem convocou a imprensa.

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