“Israel” mantém um bloqueio criminoso contra a Faixa de Gaza que impede que praticamente tudo que é essencial para a sobrevivência dos palestinos chegue à região. Desde que a atual fase do conflito começou, com os bombardeios israelenses, a situação piorou mais ainda, criando a maior crise humanitária do século XXI.
Com isso, veio a fome extrema. A grande maioria do povo palestino está passando fome devido ao bloqueio e aos bombardeios israelenses. Diante dessa situação, a Frente Popular para a Libertação da Palestina publicou um comunicado denunciando a fome cada vez maior em Gaza. Confira:
Aviso de uma verdadeira fome no horizonte
A Frente Popular para a Libertação da Palestina responsabiliza o governo dos EUA e a comunidade internacional por conluio com a guerra de fome que a ocupação sionista continua a cometer contra nosso povo, particularmente no norte da Faixa de Gaza.
A Frente alerta para o perigo da catástrofe humanitária contínua e crescente na Faixa de Gaza, especialmente no norte, que tem se agravado sistematicamente após a invasão terrestre sionista da Cidade de Rafá e o fechamento de todas as passagens.
A Frente ressaltou que o sofrimento contínuo da Faixa de Gaza devido à grave escassez de alimentos, suprimentos médicos e combustível, como resultado de políticas sionistas deliberadas, ameaça a vida de milhares de civis inocentes, especialmente crianças. Fontes médicas relataram que centenas de crianças, particularmente no norte, estão sofrendo de desnutrição e desidratação, uma indicação clara de que a fome está novamente se aproximando da Faixa de Gaza, especialmente no norte.
A Frente considera o fechamento contínuo das passagens e a prevenção da entrada de ajuda, suprimentos médicos e combustível como um novo crime sionista no qual a administração dos EUA e partes internacionais estão participando, visando conduzir a uma nova fome. Esta situação exige uma mobilização internacional imediata e urgente devido à gravidade da situação humanitária na Faixa de Gaza.
A Frente concluiu sua declaração enfatizando que o conluio e o silêncio diante desta grave situação humanitária é cumplicidade na guerra genocida sionista em andamento, ressaltando que todos devem assumir suas responsabilidades humanitárias e morais diante dos crimes sem precedentes que ocorrem na Faixa de Gaza.