A falta de energia elétrica em todo o país foi uma das marcas do final de 2023 e início de 24: qualquer chuva que ocorra, ou mesmo diante de uma ventania um pouco mais forte, os moradores dos centros urbanos ficam horas, ou mesmo dia sem eletricidade em suas residências e estabelecimentos comercias.
É fundamental ressaltar que na sociedade moderna a eletricidade é fundamental para o funcionamento de toda uma cidade, inclusive para o fornecimento de água tratada à população.
Nesse sentido, não faltam exemplos que demonstram a precariedade que resulta da privatização, e a péssima gestão que a Enel faz do sistema elétrico do qual se apropria.
Desde sexta-feira dia 23 de fevereiro, os moradores de cidades da Região da Ibiapaba enfrentam a interrupção no fornecimento de água porque a Enel demorou a realizar o serviço de manutenção da rede elétrica. A falta da rede elétrica comprometeu o funcionamento das estações de bombeamento da Cagece. O sistema é composto pelas estações Jaburu, Curuataí, Ubajara, Ibiapina e Inhunçu. O ocorrido impede o funcionamento dos equipamentos de bombeamento de água.
Vê-se, portanto, uma parte dos efeitos nefastos da política de privatizações, que resultou na venda de empresa estatal à Enel, e tem gerado diversos prejuízos para a população, tais como a perda de alimentos, utilitários domésticos e mais