Batalhas intensas aconteceram na Síria no dia 26 de dezembro entre os remanescentes do Exército Árabe Sírio, nome oficial das forças armadas, e a organização que tomou o poder no golpe Haiat Tahrir al-Sham (Al-Qaeda na Síria), poucas horas após mais de dez mercenários do HTS serem mortos na província ocidental de Tartus.
As autoridades lideradas pelo HTS anunciaram na quinta-feira (26) que confiscaram armas pertencentes a ex-soldados do governo nos arredores de Damasco. A Administração de Operações Militares do HTS lançou uma operação de segurança para apreender armas do EAS e prender “aqueles que incitam” a sedição, de acordo com uma fonte do novo Ministério do Interior da Síria.
Catorze mercenários do HTS e três homens armados foram mortos em combate na noite de 25 de dezembro em Tartus, em um episódio inicialmente relatado como uma emboscada realizada por soldados que lutam contra o golpe.
O novo ministro do Interior da Síria, Mohammad Abdul Rahman, confirmou na quinta-feira (26) a morte de 14 membros da segurança do HTS e o ferimento de outros 10, atribuídos a “remanescentes do antigo regime”.