No dia 15 de setembro, a emissora ‘israelense’ i24NEWS noticiou, citando fonte iemenita anônima, que efetivos das Forças Armadas do Iêmen já estariam se concentrando no território sírio, especificamente nas Colinas do Golã, em região fronteiriça com “Israel”, confirmando o que uma fonte síria havia informado à emissora anteriormente, de que as forças iemenitas estariam se deslocando para o local.
A fonte síria do i24NEWS informou também que “nos últimos dias, Hutis do Iraque chegaram ao sul do país – para abrir uma nova frente de tiro – usando drones contra Israel”, e que eles estavam “a caminho das fronteiras do Golã e há túneis para contrabando da Jordânia“.
Com outras informações, o órgão de imprensa israelense Kan News afirmou que já são alguns milhares de militares do Iêmen, e que eles estariam sendo comandados por um general das Forças Armadas.
A possível concentração de forças iemenitas na Síria foi também noticiada em órgãos da imprensa russa. Recentemente, a emissora Sputnik reproduziu informações de fonte anônima, noticiando que “força do tamanho de uma brigada pertencente a Ansa Alá (Iêmen) foi enviada à Síria através da Jordânia em pequenos grupos”, indicando que a brigada é composta de combatentes de elite treinados na operação de veículos blindados, artilharia e drones, conforme a Sputnik. Na ocasião, foi igualmente informado que “a força foi treinada para atacar alvos que simulam assentamentos e bases militares israelenses nos últimos meses“, sendo considerada “uma das formações de combate mais fortes, bem preparadas e equipadas do Ansar Alá”, segundo a fonte.
Deve ser lembrado que, em 5 de setembro, Abdul Malic al-Huti, o principal líder da Revolução Iemenita, prometeu realizar um ataque surpresa contra “Israel” por terra, conforme noticiado por este Diário.
Depois disto, as Forças Armadas do Iêmen realizaram importante ataque contra os territórios ocupados por “Israel”: no dia 15 de setembro míssil balístico percorreu 2.040km e atingiu base militar em Jafa ocupada (“Telavive”), sem ter sido detectado pelos sistemas de monitoramento de “Israel”, sinalizando debilidade da entidade sionista. O ataque fez mais de 2.365.000 israelenses buscaram abrigo com alertas que duraram 90 segundos na área metropolitana de “Telavive”, conforme noticiado pela imprensa israelense.
Ante a notícia do deslocamento de tropas iemenitas para a fronteira de “Israel”, possível ataque terrestre contra a entidade sionista viria após a escalada da agressão sionista contra o Líbano, que incluiu dois ataques terroristas que resultaram em mais de 3.000 civis feridos e dezenas de mortos.
Na quinta-feira (19), O Ministro da Defesa do Iêmen, Major General Maomé al-Atifi, declarou que “o Exército Iemenita detém a chave para a vitória” e “está preparado para uma longa guerra de atrito contra o regime sionista usurpador, seus patrocinadores e aliados”. O ministro igualmente declarou que a luta contra “Israel” está “profundamente enraizada nas nossas crenças“, e o povo iemenita é “consciente de que esta campanha é um dever sagrado e religioso que exige enormes sacrifícios“, sendo que “o Exército Iemenita tem a chave para a vitória”.