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Coluna

Feliz ano novo?

Que 2025 seja um ano de Paz entre nós e Guerra aos Senhores

Prezados leitores, escrevo meu último artigo deste ano para convidá-los a uma reflexão sobre os tempos atuais, como todo analista político que segue o método do materialismo-histórico-dialético, faço um esforço em ter um parecer realista e objetivo dos fatos, sem nenhum tipo de otimismo infantil ou religioso.

Dito isto, penso que já vivemos uma Guerra entre as potências geoeconômicas mundias que, por enquanto, tem a aparência de um massacre do imperialismo sobre povos oprimidos; dos capitalistas contra os trabalhadores; dos liberais sobre os nacionalistas; da ínfima minoria da elite mandatária sobre nós, os demais 8 bilhões de habitantes do Planeta Terra.

No âmbito internacional, se avizinha o que chamo de 4ª Guerra Mundial, considerando que a 3ª Guerra Mundial tenha sido o que a maioria dos intelectuais denominaram “Guerra Fria”, pois o mundo como conhecemos colapsou através das crises cada vez mais frequentes do capital: da China se afirmando como uma grande potência mundial; a Rússia mostrando uma força militar enorme; o desenvolvimento tecnológico crescente de países como Irã e Índia; a resistência heróica dos Palestinos após mais de um ano das forças sionistas praticarem um dos maiores genocídios na faixa de Gaza; além de forças periféricas que não abaixam a cabeça para o imperialismo estadunidense, como: Coreia do Norte, Cuba e Venezuela.

Sempre reitero que os Estados Nacionais não tem Poder em si, muito menos as figuras públicas que os representam, a hegemonia mundial está nas mãos dos “donos do mundo”, aquela parcela de 1% de capitalistas que vivem na sombra e realmente mexem as peças do tabuleiro geopolítico, mas sempre que o mundo do capital entra em crise, vislumbramos a possibilidade de uma revolução liderada pela classe trabalhadora. Evidentemente, como nos explica Marx, na luta de classes há várias classes lutando ao mesmo tempo entre si, em suas muitas perspectivas objetivas.

Embora, a tarefa de todo cidadão comunista seja apressar a derrocada do capitalismo, seja com grandes ou menores contribuições, vale salientar que o imperialismo dos Estados Unidos ainda leva vantagem nas peleias mundiais, seja através de sua influência econômica, cultural, seu poderio bélico, os habituais golpes de Estados que perpetram contra países do mundo inteiro e as chacinas disfarçadas com o nome de guerras que impõem covardemente contra povos sem recursos para a autodefesa, o que de uma forma mais elegante, conceitua-se como “Guerras Assimétricas.”

Na minha modesta opinião, os conflitos que ocorrem hoje tem como marco inicial a derrubada do Presidente da Ucrania Viktor Ianukovytch, aliado de Putin, o qual foi derrubado após um golpe de Estado liderados pelos Estados Unidos da América, disfarçado de revolta popular que levou as ruas lacaios do imperialismo financiados pelas ONGs da CIA, de George Soros, da banca BlackRock, Realeza Britânica etc.

Os golpistas de 2014 na Ucrânia são empregados da mesma gente que financia as “revoluções coloridas” mundo afora, seus financiadores são a turma que se utiliza de lutas sérias para ludibriar pessoas ingênuas ou de má-fé, essas ONGs que expliquei a quem pertencem financiam todos movimentos identitários e anti-revolucionários atuais como os que sacodem a bandeira lgbtqi+, “black lives matter”, movimentos separatistas, ou por exemplo, em terras brasileiras financiaram o movimento “Não Vai Ter Copa!” que ajudou e muito o golpe contra a Presidente Dilma em 2016 e foi liderado pelo intragável e péssimo dublê de Lula, Senhor Guilherme Boulos, empregado do IREE. Caros, podem checar essas informações diretamente nas instituições golpistas que mencionei, são dados de domínio público.

Voltando a questão da Ucrania, após o golpe contra Ianukovytch, foi alçado ao poder Petro Poroshenko, inimigo do povo que governou até a assunção, novamente ilegítima do, literalmente palhaço, Zelensky, que não passa de um fantoche roubando os recursos dos ucranianos e os entregando de bandeja nas mãos de ingleses e estadunidenses. Essa situação culminou com a intervenção de defesa da Rússia nesse território em 2022, algo que não analisava que fosse ser tão longo, mas aí se abriu a brecha para uma ofensiva brutal do “Otanistão”, como chama o grande intelectual geopolítico brasileiro, Pepe Escobar. A luta entre o imperialismo ocidental e a Rússia perdura até hoje naquelas terras.

O holocausto contra os Palestinos, promovido pelos sionistas em Gaza, financiado em 99% por 2 países, Alemanha e Estados Unidos, já assassinou de acordo com dados da própria ONU, mais de 50 mil Palestinos, na sua maioria civis inocentes, mulheres são estupradas pelo exército nazista de Israel, geralmente de forma sádica na frente de seus familiares e depois todos são torturados ainda mais e mortos, crianças são queimadas vivas, uma das maiores brutalidades já vistas na história.

O paradoxo disso é que o Holocausto promovido contra os judeus, foi praticado pelos alemães e o atual holocausto promovido contra os Palestinos também é financiado, e logo promovido, novamente pelos alemães.

Além disso, teremos um novo governo Trump nos Estados Unidos, houve centenas de golpes imperialistas em 2024, as forças anti-humanas avançaram pelo território da Síria e vão fazer muito estrago contra Irã e outros países da região. Exalto que tudo isto ocorre com o plano das Novas Rotas da Seda Chinesas, onde se propõe relações capitalistas de tipo “normal” como denominou o companheiro Rui Costa Pimenta, isso pode ser um jogo benéfico para a China, mas também benéfico para os países parceiros, o que deve ser elogiado porque a relação que o império estadunidense tem com o resto do mundo é de eles entram com a chibata e os demais povos com as costas.

Para finalizar, vou tecer algumas palavras sobre o Governo Lula 3, principalmente no âmbito internacional, que é meu foco no presente artigo.

Sabe-se que o Presidente Lula retomou o poder após uma disputa acirrada contra o líder da direita Jair Bolsonaro, mas fazendo alianças escatológicas que pagamos o preço hoje. O Partido dos Trabalhadores sempre teve um histórico apoio ao povo Palestino, mas Lula está, aparentemente, mais preocupado em ficar bem nas relações internacionais com todos do que defender princípios humanistas básicos, erra ao manter qualquer relação com Israel e pior não condena veementemente o “Serial Killer” Benjamin Netanyahu condenado por crimes de Guerra até pelo Tribunal Penal Internacional. Nesse sentido, elogio a postura aguerrida em prol da Palestina por parte do PCO e cito alguns dirigentes do PT incansáveis na luta contra o sionismo, como os camaradas Breno Altman e José Genuíno.

Também, é com tristeza que escrevo sobre o comportamento ingrato e despropositado do líder do Governo Brasileiro contra o Presidente Venezuelano Nicolás Maduro, ora, nós de esquerda sempre defendemos a autonomia dos povos dentro de seus territórios, questionar as eleições venezuelanas para afagar o imperialismo é perigoso, pois abre caminho para qualquer eleição ser questionada. E quem mais falsifica eleições pelo mundo é o Tio Sam.

Certa vez o brilhante artista brasileiro, Chico Buarque proferiu: “Eu gosto do governo do PT porque não fala fino com os Estados Unidos, nem grosso com a Venezuela.” No momento esta frase não se aplica, o comportamento do governo é de falar grosso com os irmãos venuezuelanos e afinar para o imperialismo.

Encerro parafrasenado Lenin: que 2025 seja um ano de Paz entre nós e Guerra aos Senhores.

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