Os covardes da esquerda pequeno-burguesa organizaram um verdadeiro show de horrores no ato do dia 8 de março. O circo todo começou ao declararem que “todos os partidos poderão falar no ato, exceto o PCO”, sem apresentar nenhum motivo para tal decisão.
Transformaram o ato público do dia de luta da mulher trabalhadora no ato privado das organizações pelegas da esquerda pequeno-burguesa. A disposição para censurar o PCO era tão grande, que eles compraram uma briga que durou a manifestação inteira, durante o qual o bloco do partido trotskista insistiu diversas vezes em se integrar novamente ao ato, o que levou à necessidade dos grupelhos de ativar a repressão estatal do governo Tarcísio.
Essa situação é sintomática da falência política desses identitários e de sua disposição a apoiar todo e qualquer tipo de censura contra a verdadeira esquerda no Brasil. Como uma boa parte dessa esquerda é toda apoiadora da política do imperialismo e, inclusive, do sionismo, não é possível que eles digam suas posições abertamente e a submetam ao debate público.
Isso revela o caráter fundamental da censura: os setores que a promovem são incapazes de declararem abertamente suas posições, por estas serem indefensáveis. É óbvio, portanto, que é necessário censurar todos que estão dispostos a expor os verdadeiros interesses desses grupos.
Em um período em que o sionismo se utiliza da censura para perseguir todos aqueles que apoiam a Palestina, silenciando qualquer discurso que denuncie o genocídio e o massacre por eles promovido, grupelhos supostamente de esquerda como UP, PSTU, PCB, mostram que estão aprendendo com o pessoal de “Israel”. Estão tentando censurar o PCO.
O que eles não sabem é que o PCO não se deixou silenciar pela ditadura militar, não se deixou silenciar pelos golpistas de 2016, não se deixou silenciar pelo STF na pessoa de Alexandre de Moraes, não se deixou silenciar por João Doria, nem pelos sionistas, nem pelo Mossad, então não será uma esquerda fuleira organizada em grupelhos que conseguirão tal feito