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Rio de Janeiro

Faltam apenas 10 dias para o maior ato da esquerda do ano

É fundamental que um país da primeira importância como o Brasil seja palco de uma grande manifestação no próximo dia 18

Faltando 10 dias para o maior ato organizado pela esquerda brasileira neste ano, quase 2.000 pessoas já confirmaram presença na manifestação que ocorrerá no Rio de Janeiro durante a Cúpula do G20, no próximo dia 18 de novembro, na Cinelândia, às 10h. Um número ainda maior de militantes das mais de 100 organizações que apoiam a realização do ato é esperado para fazer esse número crescer ainda mais.

Trata-se de uma mobilização que, já em sua etapa de organização, está fazendo história, colocando o ativismo político do Brasil em uma posição de destaque na resistência anti-imperialista mundial, que vai enfrentar, nas ruas da capital fluminense, criminosos como o mandatário norte-americano Joe Biden, além de outros genocidas que vêm ao país promover sua ditadura mundial. O ato no Rio de Janeiro será um marco de enfrentamento direto contra os principais responsáveis pelo genocídio promovido por “Israel” na Palestina.

Biden, que confirmou sua presença na Cúpula do G20, será um dos alvos da manifestação. Ele estará ao lado de outros líderes do bloco imperialista que sustentam a opressão e a exploração, enquanto militantes e ativistas brasileiros estarão nas ruas do Rio de Janeiro defendendo o direito à resistência contra esses ataques e exigindo uma solidariedade ao povo palestino, massacrado diariamente pela ditadura sionista.

Centenas de apoios, milhares de cartazes

Desde o anúncio do ato, os membros dos Comitês de Luta estão nas ruas com um trabalho de agitação e convocação para mobilizar o maior número possível de militantes e simpatizantes para o protesto. Em São Paulo, os comitês já divulgaram que levarão mais de 20 ônibus lotados para a Cidade Maravilhosa, organizando caravanas que partem de diferentes pontos do estado.

No total, são esperadas caravanas de todas as regiões brasileiras, incluindo extremos como Amapá, Amazonas e Rio Grande do Sul, onde os Comitês de Luta e movimentos sociais estão em peso nas ruas, distribuindo panfletos e colando cartazes que denunciam os crimes de “Israel” e dos chefes de Estado que estarão reunidos no G20. Mais de um milhão de panfletos foram impressos para convocar o povo brasileiro a apoiar a luta do povo palestino e a resistência contra o imperialismo.

Esse trabalho de base é feito dia após dia por militantes de diversas frentes, que estão dialogando com a população nas ruas e nas portas das fábricas, escolas e universidades. Esse esforço reflete a força e a unidade das organizações que participam da convocação. O coletivo Corrente Sindical Nacional Causa Operária, por exemplo, já imprimiu mais de 30 mil boletins distribuídos entre sindicatos e trabalhadores de diferentes categorias, reforçando o chamado à luta e denunciando a presença dos imperialistas no País.

Entre as centenas de entidades que já assinaram a convocação para o ato estão movimentos como o IBRASPAL (Instituto Brasil-Palestina), o Movimento ReestatizaSus/RJ, a Frente Nacional de Luta (FNL), a Associação dos Docentes da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (ADUFMS) e o Movimento Nacional de Luta pela Moradia (MNLM). Sindicatos de todas as regiões do País também apoiam a iniciativa, como o Sindicato dos Bancários de Brasília e o Sindicato dos Professores do Estado de São Paulo (APEOESP). Tratam-se de organizações combativas, que se unem para denunciar a presença dos principais políticos imperialistas no Brasil e se solidarizar com a luta do povo palestino.

O apoio à manifestação cresce não só no meio sindical, mas também entre lideranças e representantes políticos que já declararam publicamente seu apoio ao ato. Entre as figuras de destaque que endossam a convocação estão a presidenta nacional do Partido dos Trabalhadores (PT), Gleisi Hoffmann; o secretário sindical nacional do PT e ex-presidente da Confederação Nacional dos Metalúrgicos, Paulo Cayres; o presidente do Sinpeem-SP, Cláudio Fonseca; a vice-presidente do PT/SP e da APEOESP, deputada estadual Profa. Bebel. Lideranças do movimento popular e da juventude também estão à frente da convocação, como José Rainha, dirigente da FNL, e André Constantine, do Movimento Favela Não Se Cala, reafirmando a força das bases populares e dos trabalhadores na luta contra o imperialismo.

Em todas as regiões do País, os comitês e militantes têm intensificado o trabalho de propaganda contra o G20, enfatizando o papel criminoso de “Israel” na Palestina e os ataques ao povo palestino. Milhares de cartazes foram colados em locais estratégicos, especialmente no centro do Rio de Janeiro, onde ocorrerá a manifestação, e também em outras cidades de grande porte, como São Paulo e Belo Horizonte. Os cartazes denunciam a presença de Joe Biden e de outros líderes imperialistas como responsáveis pela política de extermínio que a ditadura sionista impõe sobre a Palestina, apontando o dedo para os financiadores do massacre que há décadas destrói as vidas dos palestinos.

As panfletagens seguem a todo vapor em quase todos os estados brasileiros, e a receptividade nas ruas tem sido imensa. A mobilização está sendo apoiada por movimentos de luta popular, sindicatos, partidos e coletivos estudantis que veem no ato uma oportunidade de demonstrar a força do povo brasileiro em oposição ao imperialismo e à política genocida de “Israel”. Além disso, há uma expectativa grande em torno do impacto que essa mobilização pode gerar no próprio G20, trazendo à tona a indignação popular e pressionando os líderes mundiais sobre seu apoio às práticas colonialistas.

O ato será um momento de reivindicação da soberania dos povos frente ao imperialismo, que financia conflitos e massacres como o que ocorre na Palestina. Movimentos como o Comitê de Luta pela Palestina e organizações árabe-palestinas também participam ativamente da mobilização, reafirmando a importância de lutar contra o genocídio e exigir a retirada dos invasores das terras palestinas.

Momento não podia ser melhor

No cenário internacional, a crise que se desenrola no Oriente Médio é um dos maiores exemplos da política de agressão promovida pelo imperialismo. A demissão de Yoav Gallant pelo ditador Benjamin Netaniahu foi apenas o último ato de uma sequência de conflitos internos que mostram a fragilidade do regime sionista.

Netaniahu substituiu Gallant por Israel Katz, uma medida reveladora da desorganização da ditadura sionista e responsável por impulsionar uma rebelião entre militares simpatizantes de Gallant. Nunca em sua história “Israel” viveu dias de turbulência política dessa magnitude, algo diretamente ligado às vitórias cada vez mais esmagadoras conquistadas pela ação revolucionária liderada pelo Hamas no dia 7 de Outubro de 2023.

A demissão de Gallant gerou protestos massivos nas ruas de “Israel”, com uma população já desgastada pela política repressiva e pela escalada militar. Centenas de manifestantes saíram às ruas para denunciar a manobra de Netaniahu, que usa a violência para garantir seu poder e evitar que a crise em “Israel” abale sua posição política.

Na contramão da ditadura sionista, a resistência no Líbano e na Palestina crescem. Impulsionada pelas ações do Hesbolá, que já destruiu três bases militares israelenses, incluindo uma fábrica de drones, a resistência contra o regime sionista avança, colecionando vitórias nos campos de batalha em Gaza, no Líbano e principalmente, na arena política, com rebeliões eclodindo nos países europeus e, ainda, no fracasso retumbante do Partido Democrata nas eleições gerais ocorridas nos EUA, na qual o peso da política genocida do atual governo foi um dos fatores fundamentais para a derrota dos democratas.

Por tudo isso, é fundamental que um país da primeira importância na política mundial como o Brasil seja palco de uma grande manifestação no próximo dia 18. Ampliar a crise de “Israel” e impulsionar a resistência são as duas tarefas mais importantes da atualidade, devendo ser a maior prioridade de todos que odeiam a máquina de opressão do imperialismo e lutam pelo seu fim.

Para participar ou apoiar a manifestação, militantes e organizações podem entrar em contato por meio do número (11) 99741-0436 (WhatsApp), ou acessar o sítio dos comitês de luta aqui. Inscreva-se, chame seus amigos e apoie os esforços para a realização dessa atividade histórica.

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