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Genocídio em Gaza

Exército sionista sequestra diretor do hospital Kamal Adwan

Sequestro foi denunciado pelo Ministério da Saúde de Gaza após bombardeio sionista contra o hospital

O exército de ocupação sionista sequestrou, na última sexta-feira (27), o diretor do Hospital Kamal Adwan, Dr. Hussam Abu Safiya, após uma série de ataques brutais que culminaram na destruição completa da unidade médica. O Ministério da Saúde de Gaza informou que, além do Dr. Abu Safiya, dezenas de trabalhadores da saúde também foram sequestrados e levados para centros de interrogatório.

Localizado em Beit Lahia, no norte da Faixa de Gaza, o hospital foi alvo de bombardeios que resultaram em dezenas de assassinados, a evacuação forçada de mais de 300 pacientes e a remoção de toda a equipe médica sob ameaças armadas.

De acordo com o Ministério da Saúde de Gaza, o ataque ao Kamal Adwan incluiu o incêndio deliberado de cinco setores do hospital, como as áreas de cirurgia, emergência e manutenção. As forças de ocupação invadiram a unidade, forçaram pacientes e médicos a se despirem sob a mira de armas e os deslocaram para o pátio de uma escola local. Muitos dos pacientes dependiam de aparelhos médicos para sobreviver, mas foram abandonados no frio extremo.

O ataque ao Kamal Adwan faz parte de uma ofensiva coordenada contra toda a infraestrutura de saúde na Faixa de Gaza. O Hospital al-Awda, também no norte, foi diretamente bombardeado pelas forças sionistas, com explosivos detonados próximos à sua estrutura, resultando em mais de 10 assassinados e dezenas de feridos. Já o Hospital Indonésio, para onde muitos pacientes foram transferidos à força, enfrenta condições críticas: sem água, eletricidade, alimentos ou suprimentos médicos básicos, o local não consegue atender às necessidades mínimas dos pacientes. Segundo o Ministério da Saúde, a situação no hospital é descrita como “extremamente deplorável”, com uma “contagem regressiva para mortes inevitáveis” se não houver intervenção.

Além disso, a destruição das principais unidades hospitalares deixou toda a região norte de Gaza sem qualquer serviço médico.

O Movimento de Resistência Islâmica (Hamas, na sigla em árabe) caracterizou a destruição do Hospital Kamal Adwan como um “crime de guerra flagrante” e denunciou a cumplicidade do imperialismo norte-americano nos ataques. Em nota, o partido palestino destacou que o silêncio das instituições internacionais e a cobertura política oferecida pelos EUA e seus aliados são parte essencial do genocídio em andamento.

O Ministério da Saúde de Gaza fez um apelo urgente a todas as organizações internacionais para que intervenham imediatamente, salvem as vidas dos pacientes e garantam proteção aos profissionais de saúde.

Sem hospitais, medicamentos e segurança para os deslocados, a população de Gaza enfrenta uma crise humanitária sem precedentes. Apesar disso, o povo palestino segue resistindo à ocupação sionista. Diante disso, a solidariedade internacional é mais necessária do que nunca para derrotar de uma vez por todas o Estado nazista de “Israel”.

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