O exército de “Israel” publicou na terça-feira (9) um projeto de ordem para o recrutamento de 3.000 judeus ultraortodoxos (haredi). O jornal israelense Israel Hayom detalhou que metade desses recrutas terá entre 18 e 21 anos, enquanto 40% terão entre 21 e 24 anos, e os 10% restantes terão entre 24 e 26 anos.
O ministro da defesa, Joabe Galante, anunciou que a emissão das ordens de recrutamento poderia começar já no próximo mês.
No final de junho, a Suprema Corte de “Israel” votou pelo recrutamento de judeus haredi no exército e pela suspensão de todos os subsídios e fundos destinados a instituições que não cumpram a decisão, afirmando que “o Estado não tem autoridade para isentá-los”.
Esses judeus são isentos de serviço militar desde a criação de “Israel”. Seu alistamento é uma crise gigantesca que pode inclusive levar a queda de Netaniahu, pois eles possuem um partido que está no bloco do governo.
Além disso, Galante havia solicitado no dia 21 de junho ao primeiro-ministro Benjamin Netaniahu para marcar uma sessão urgente para estudar a possibilidade de estender o serviço militar obrigatório para 3 anos, enfatizando que a nova realidade de segurança torna necessário encontrar meios para continuar o esforço de guerra.