Na segunda-feira (14), os ministros das Relações Exteriores da União Europeia aprovaram novas sanções contra sete indivíduos iranianos e sete entidades, incluindo a transportadora nacional Iran Air, sob o pretexto de alegações de que o país forneceu mísseis balísticos à Rússia para uso na guerra da Ucrânia.
As listas também incluem a Saha Airlines e a Mahan Air, o vice-ministro da Defesa do Irã, Seiied Hamzeh Ghalandari, oficiais da Força Quds do Corpo da Guarda Revolucionária Islâmica, o Quartel General Khatam al-Anbiya e a Força Aeroespacial da GRI.
As sanções também tem como alvo os diretores executivos da Companhia de Fabricação de Aeronaves do Irã (HESA) e da Organização de Indústrias Aeroespaciais (AIO).
O presidente Masoud Pezeshkian destacou no final do mês passado que o Irã nunca forneceu à Rússia mísseis balísticos.
Anteriormente, o ministro das Relações Exteriores iraniano, Abbas Araghchi, havia descartado as alegações de fornecimento de mísseis balísticos à Rússia: “mais uma vez, os EUA e o E3 agem com base em informações defeituosas e lógica falha. O Irã não forneceu mísseis balísticos à Rússia. Ponto final. Os viciados em sanções deveriam se perguntar: como o Irã é capaz de fabricar e supostamente vender armas sofisticadas? Sanções não são uma solução, mas parte do problema”.