O imperialismo está realizando mais uma ofensiva contra a Venezuela, cujo governo popular, sob comando de Nicolás Maduro, vem há décadas enfrentando esse que é o inimigo número da humanidade.
Dessa vez, os Estados Unidos estão impondo sanções contra o país sul-americano alegando problemas com as eleições venezuelanas, vencidas pelo partido PSUV (de Maduro) contra o imperialismo, apoiado no povo. A medida de retaliação, tendo como justificativa a falsa acusação de que a Venezuela não fizera “reformas” eleitorais prometidas.
O porta-voz do governo dos EUA, Mattew Miller, afirmou:
“[O presidente da Venezuela] Nicolás Maduro e os seus representantes não cumpriram integralmente os compromissos assumidos no âmbito do acordo sobre o roteiro eleitoral. Portanto, a Licença Geral 44 – que autorizou transações relacionadas ao setor de petróleo e gás com a Venezuela – expirará após a meia-noite e não será renovada”.
Miller teve a audácia ainda de afirmar que estava preocupado com Maduro, o homem que já se livrara de diversas tentativas de morte organizadas pelos órgãos de espionagem americano:
“Estamos preocupados com o fato de Maduro e os seus representantes terem impedido a oposição democrática de registar o candidato da sua escolha, perseguido e intimidado adversários políticos e detido injustamente numerosos atores políticos e membros da sociedade civil”.
A acusação é totalmente infundada, visto que partidos de oposição a Maduro conseguiram registrar candidaturas faltando 35 minutos para o encerramento do prazo. Corina Yoris, opositora apoiada pelo imperialismo, não registrou sua candidatura, solicitando uma extensão do prazo, não atendida pelo órgão responsável por organizar as eleições, o CNE. A recusa de Yoris está sendo usada para atacar a legitimidade das eleições, e por consequência, do regime bolivariano.
Ferramenta para pressionar o governo, a licença geral 44, introduzida pelos EUA, autoriza transações de petróleo e gás com a PDVSA, a estatal petrolífera, mas com contrapartidas referentes à presença de observadores internacionais e em prol das tais reformas exigidas em nome da “democracia”. Ou seja, era mais uma armadilha americana para minar o governo da Venezuela e derrubar o presidente Maduro a qualquer momento.
“Estamos abertos [para negócios], dispostos a continuar progredindo junto com todas as empresas estrangeiras que queiram vir. A Venezuela está pronta para garantir a estabilidade dos mercados petrolíferos globais de que tanto necessitamos”.
Diante dessa tentativa do imperialismo, aliado com setores da esquerda pequeno-burguesa de desestabilizar o governo venezuelano, é preciso defender e apoiar Nicolás Maduro, que vem enfrentando essas tentativas de golpe. Ataques que sancionam a economia são uma medida de cerco, que atingem sobretudo a população civil, sendo por isso mesmo uma medida genocida, devendo por isso serem repudiadas.
Ações como esta, finalmente, não tem outro objetivo além de atentar contra a soberania venezuelana e visam manter o país sob o jugo do capital financeiro e especulativo, o qual só traz fome e miséria para os povos oprimidos do globo.