O Financial Times publicou um artigo que revela que os EUA não consegue armar, ao mesmo tempo, a Ucrânia e o Estado de “Israel”.
“A questão das munições de Israel é séria”, citou o Financial Times, em declaração feita por Dana Stroul, ex-funcionária do Pentágono responsável pelo Oriente Médio, na terça-feira (15).
“Se o Irã responder a um ataque israelense [com uma campanha de ataques aéreos em massa] e [o Hesbolá, do Líbano] se juntar, as defesas aéreas de Israel estarão sobrecarregadas”, disse ela, observando que os estoques dos EUA não eram ilimitados.
“Os EUA não podem continuar a abastecer a Ucrânia e Israel no mesmo ritmo. Estamos chegando a um ponto de inflexão”, conclui.
Boaz Levy, diretor-executivo da Israel Aerospace Industries, que fabrica os interceptores Arrow usados para derrubar mísseis balísticos, disse que está operando turnos triplos para manter as linhas de produção funcionando.
“Algumas de nossas linhas estão trabalhando 24 horas por dia, sete dias por semana. Nosso objetivo é cumprir todas as nossas obrigações”, afirmou Levy.
Embora “Israel” não divulgue o tamanho de seus estoques, ele disse que “não é segredo que precisamos reabastecer as reservas”,