Na segunda-feira (10), o Departamento de Estado permitiu o envio de armas dos EUA para a Brigada Azov da Ucrânia. A unidade do exército é o antigo Batalhão Azov, uma das maiores organizações neonazistas da Ucrânia, que foi acoplada ao exército pelo presidente Zelenski.
O portal Washington Post divulgou: “após uma revisão minuciosa, a 12ª Brigada de Forças Especiais Azov da Ucrânia passou pela verificação Leahy, realizada pelo Departamento de Estado dos EUA”. A Leahy é uma lei que impede o envio de ajuda humanitária para quem viola direitos humanos.
O Departamento de Estado ainda acrescentou que não encontrou “nenhuma evidência” de tais violações cometidas pela Azov. O grupo é conhecido por agir como uma milícia nazista atacando russos e pessoas de esquerda.
Durante a última edição da Análise de Terça, transmitida pela Rádio Causa Operária no YouTube, Rui Costa Pimenta, presidente nacional do Partido da Causa Operária (PCO), afirmou o seguinte sobre o caso:
“É o que nós temos dito. O imperialismo tende a radicalizar a situação, temos que ver aonde ele quer chegar com isso. A guerra está perdida, mas eles estão dando meios para os ucranianos infligirem um certo nível de destruição nas cidades russas. Não sei se, com isso, eles querem causar uma situação de turbulência para o governo Putin dentro do país.”
Em 2018, o Congresso dos EUA proibiu a entrega de armas à Brigada Azov por suas ações nazistas. Ro Khanna, um democrata da Califórnia, disse na época que “a supremacia branca e o neonazismo são inaceitáveis e não têm lugar em nosso mundo.”.
O Azov foi recentemente recebido pelo ex primeiro-ministro inglês, Boris Johnson, no parlamento da Inglaterra. O imperialismo escala a guerra contra a Rússia em todos os âmbitos.