Na quinta-feira (3), a coalizão EUA-Reino Unido bombardeou mais uma vez o Iêmen. O alvo foi o aeroporto internacional de Hodeidá. O último ataque foi na área de Ras Isa na terça-feira (30).
Na quarta-feira (1), o membro do birô político do Ansar Alá (partido do governo) Ali Al-Qahoum, advertiu que qualquer base militar ou território usado como ponto de lançamento para ataques dos EUA, Reino Unido e “Israel” contra o Iêmen seria considerado um alvo “primário” para o Iêmen, e assim se expandiria “o teatro de operações e os alvos possíveis para incluir alvos estratégicos e vitais em profundidade e em áreas economicamente significativas”.
Ele se refere as bases militares dos EUA nos países próximos como Arábia Saudita, Emirados Árabes Unidos e Barém.
“Nesse sentido, as consequências e tendências hostis devem ser levadas em conta, considerando a agressão que vem ocorrendo nos últimos nove anos. As equações mudaram e o equilíbrio de poder foi alterado”, acrescentou.
O Iêmen vem sendo bombardeado diretamente pelo imperialismo desde janeiro de 2024 devido a sua luta em defesa da Palestina. Entre 2015 e 2023 a Arabia Saudita, a mando do imperialismo, liderou a guerra contra o Iêmen. Tudo isso para derrubar o governo do Ansar Alá, que apenas se fortaleceu.