Se já não bastassem os fracassos dos Estados Unidos no Afeganistão, na Ucrânia e em diversos países africanos nesses últimos anos, agora os Estados Unidos darão a Benjamin Netaniahu apoio para expandir a guerra no Líbano. A imprensa hebraica já relata que o exército israelense está aguardando mais uma ação militar para atacar o Hesbolá.
Yuval Malka, ex-oficial da inteligência e segurança israelense, corroborou essa promessa de atacar o Líbano no Canal 14, de Israel:
“De acordo com as informações que recebi da delegação e o que sei, Netaniahu recebeu total legitimidade nos Estados Unidos para travar uma guerra no Líbano. Quando ele chegar ao país, ele deverá seguir para o ‘Al-Bur’ em Al-Kiryah, e de lá começará a guerra no Líbano”.
Netaniahu recebeu essa notícia quando estava em Washington em conversa com autoridades e discursos no Congresso norte-americano.
Nessa quarta-feira, 24, Amir Bohbot, editor militar e analista sênior de defesa do portal de notícias Walla, afirmou:
“O exército israelense está preparado para uma grande manobra terrestre no Líbano e avisa: qualquer atraso será a favor do Hesbolá quando houver progresso nos bastidores nas negociações para libertar os reféns. O exército israelense está enviando um sinal ao governo – estamos no auge dos preparativos para a guerra no norte, e agora é o momento certo”.
Para esses senhores da guerra, que vira e mexe estão invadindo e atacando países em todos os continentes, demorar de atacar é deixar o Hesbolá se alinhar e se preparar para essa guerra. Contrariando essa empolgação de Bohbot, o jornal Mmariv informou que o exército israelense, que vem provocando um genocídio em Gaza, está perdendo suas forças após 300 dias de ataques ao povo palestino, que resiste e contra-ataca.
Por sua vez, o Hesbolá, que já atacou recentemente alguns assentamentos em “Israel”, como resposta aos ataques dos israelenses, está preparado para essa guerra, cujo desfecho será uma vitória para a resistência palestina. Segundo Hassan Nasseralá, o Líbano está preparado “sem limites, regras ou restrições”. E alertou os sanguinários sionistas, que já sofrem com imensas perdas de tanques de guerra: “se seus tanques vierem para o Líbano e seu sul, vocês não sofrerão escassez de tanques porque não terão mais tanques”.
A resistência palestina, com apoio do Hesbolá, que ainda nem entrou efetivamente na guerra, tende a aumentar e intensificar a crise de “Israel”, que pode ver seu projeto sionista ir às ruínas em breve.