Na segunda-feira (20), o Tribunal Penal Internacional condenou Netaniahu, o ministro de defesa de “Israel”, Joabe Galante, e três dirigentes do Hamas. O governo dos EUA se pronunciou imediatamente contra a condenação dos israelenses.
Joe Biden afirmou: “o pedido de mandados de prisão contra líderes israelenses pelo procurador do TPI é ultrajante. E deixe-me ser claro: o que quer que este procurador possa insinuar, não há equivalência – nenhum – entre Israel e Hamas. Sempre estaremos ao lado de Israel contra ameaças à sua segurança”.
O secretário de Estado, Antony Blinken, também respondeu ao anúncio da TPI, dizendo que os EUA “rejeitam fundamentalmente” sua tentativa “vergonhosa’ de equiparar “Israel” ao Hamas, que ele chamou de “organização terrorista brutal que realizou o pior massacre de judeus desde o Holocausto”.
O TPI “não tem jurisdição sobre este assunto”, insistiu Blinken, observando que o tribunal anteriormente deferiu para os judiciários nacionais e questionou “a legitimidade e credibilidade desta investigação”.
Ou seja, o governo dos EUA está garantindo cobertura total para os genocidas israelenses. São tão reacionários que colocam o Hamas como a organização violenta e não o Estado de “Israel”, que assassinou 15 mil crianças.