Segundo noticia o órgão de imprensa Politico, citando como fonte autoridades norte-americanas e israelenses, a Casa Branca teria concordado “com a ampla estratégia do primeiro-ministro israelense Benjamin Netaniahu de mudar o foco militar de Israel para o norte contra o Hesbolá“. Assim teria dito à liderança sionista o conselheiro presidencial Amos Hochstein e Brett McGurk, coordenador da Casa Branca para a Ásia Ocidental.
Ainda segundo o Político, “Hochstein e McGurk transmitiram aos seus colegas israelenses que — embora ainda pedissem uma abordagem cautelosa — o momento era provavelmente oportuno para [expandir a guerra no Líbano]“, acrescentando que as citadas autoridades norte-americanas descrevem “as operações de Israel no Líbano como um momento que definirá a história — um momento que remodelará o Oriente Médio para melhor nos próximos anos”.
O objetivo imediato de apoiar a ação de “Israel” contra o Líbano é impedir o apoio revolucionário do Hesbolá à Resistência Palestina. O partido libanês vem sendo a principal organização do Eixo da Resistência em auxiliar os palestinos na luta contra “Israel”.
Apesar da revelação feita pelo Político, nesta segunda-feira (30), o presidente norte-americano, Joe Biden, declarou que “Estou confortável com eles parando. Deveríamos ter um cessar-fogo agora”, ao ser perguntando se ele estava confortável com “Israel” expandindo a guerra para o Líbano.
Trata-se de imperialismo norte-americano novamente utilizando a questão do cessar-fogo como manobra para ganhar tempo, para si e para o sionismo, assim como vem fazendo em relação à Palestina há meses.