Oriente Médio

EUA declaram apoio a ‘Israel’ após ataque ao Líbano

EUA mantém apoio incondicional à "Israel" mesmo após o ataque terrorista no Líbano

Após os ataques terroristas conduzidos por “Israel” no Líbano, o governo dos Estados Unidos declarou que continuará com sua operação genocida no Oriente Médio – mais especificamente na Palestina. A declaração demonstra o intuito dos EUA em seguirem intensificando o conflito até uma guerra total na região.

Entre os dias 17 e 18 de setembro, o Líbano assistiu ataques terroristas contra sua população. A operação consistiu na explosão de milhares de bipes no território libanês. Segundo fontes da segurança libanesa à Reuters, mais de 5.000 dispositivos tiveram explosivos implantados pelo Mossad – serviço secreto israelense. Os ataques conduzidos pelo Estado sionista resultaram na morte de 37 pessoas e em mais de 3.000 pessoas feridas.

Depois dos ataques terroristas, a porta-voz do Pentágono, Sabrina Singh, foi questionada sobre os ataques e sobre a posição norte-americana sobre o genocídio na Palestina. Singh afirmou que os EUA manterão sua postura militar no Oriente Médio:

Não detecto qualquer mudança na postura da força no Leste do Mediterrâneo ou na área de responsabilidade do Comando Central“.

A porta-voz disse ainda, de forma hipócrita, que Washington defende a diminuição das tensões na região:

Em todas as chamadas, o secretário sempre reitera a necessidade de vermos as tensões regionais diminuindo (…) Nunca quisemos ver um conflito regional mais amplo

Segundo Singh, Washington ainda acredita em um acordo de cessar fogo e que o país imperialista considera que o conflito na Palestina está contido na Faixa de Gaza.

Mesmo após os ataques terroristas ao Líbano e as centenas de crimes e atrocidades cometidos por este Estado terrorista, Washington mentem com seu apoio incondicional à “Israel”. Os apelos feitos pela esquerda brasileira e por parte dos apoiadores da Palestina no âmbito internacional à comunidade internacional são inúteis. A ONU, o Tribunal Internacional e as demais organizações internacionais – controladas pelos EUA e suas sucursais – não possuem sentimento humanitário.

O ataque ao Líbano, se realizado em qualquer território imperialista, seria suficiente para uma declaração de invasão e guerra contra “Israel”. Por muito menos países e povos inteiros foram destruídos pelo complexo militar norte-americano. Como foi realizado contra os libaneses e o Hesbolá, a comunidade internacional enxerga como um mal necessário.

O apoio incondicional à “Israel” se dá pela sua localização geográfica. A região do Oriente Médio é importante demais para o imperialismo e este não pode, de maneira alguma, perdê-la.

O controle das massivas reservas de petróleo e gás natural na região são essenciais para a manutenção da hegemonia norte-americana e para o funcionamento do próprio capitalismo. Para além, a dominação da região pelo enclave militar imperialista é essencial para o combate à Nova Rota da Seda chinesa que já se estende ao longo de mais de 10 países na região.

A derrota infligida à OTAN pela Rússia, a desestabilização econômica da Europa, o avanço econômico da China e a expulsão dos europeus da África são sinais de que a crise está mais grave do que nunca. A crise em curso do imperialismo força-o a controlar com mais brutalidade a região. O fortalecimento e expansão do enclave militar norte-americano é indispensável para que este controle seja concretizado.

O Estado sionista é a última linha de defesa do imperialismo na região. Perder “Israel” seria perder o controle político – e consequentemente econômico – de todo o Oriente Médio. A queda do imperialismo na região significaria a ruína da hegemonia imperialista como um todo.

A declaração de Singh de que não haverá mudanças na postura militar dos Estados Unidos no Oriente Médio está alinhada com esta política de arrocho da dominação política na região. Para que afirmar a dominância na região os EUA estão dispostos à ir até as últimas consequências, uma guerra total na região.

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