O temporal que atingiu o Rio Grande do Sul na noite do dia 16 de janeiro deixou um homem morto e 12 pessoas feridas. Além disso, mais de 1,1 milhão de imóveis ficaram sem energia elétrica na região metropolitana de Porto Alegre. A chuva intensa resultou em alagamentos, quedas de árvores e ventos fortes, causando danos significativos em várias cidades.
Segundo a Defesa Civil gaúcha, até as 18h30 do fia 17, 49 municípios reportaram danos ou ocorrências causadas pelas chuvas. Mais de 13 mil pessoas foram afetadas pelos efeitos do temporal. As regiões mais afetadas foram a central, Porto Alegre e região metropolitana, além dos vales do Taquari, dos Sinos e do Rio Pardo.
O fornecimento de energia elétrica foi fortemente afetado pelo temporal, deixando mais de 1,1 milhão de imóveis sem luz. As concessionárias RGE e CEEE-Equatorial foram as mais afetadas, com 574 mil pontos sem luz na área da RGE e outros 620 mil na concessão da CEEE-Equatorial. A queda de galhos e outros objetos sobre a fiação foi a principal causa das interrupções no fornecimento de energia elétrica.
Além disso, as chuvas intensas comprometeram o abastecimento de água em Porto Alegre. Das seis estações de captação e tratamento de água, cinco foram desligadas devido à falta de energia elétrica. Das 23 casas de bombeamento, 11 também ficaram sem energia. Essa situação gerou uma preocupação com a possibilidade de falta de água em 80 localidades da capital.
Essa falta de energia está presente em quase todo o País. Em São Paulo, que há anos é governado pela direita golpista e neoliberal, bairros inteiros ficaram mais de cinco dias sem energia durante as fortes chuvas do final de 2023, além dos diversos alagamentos em várias partes da cidade.
Enquanto pessoas como Anielle Franco falam de “racismo ambiental”, a verdadeira causa desses problemas, que é a falta de infraestrutura e de condições básicas de saneamento para a população, fica abandonada como pauta da esquerda.
A política neoliberal imposta pelo Governo Eduardo Leite no Rio Grande do Sul vem sucateando os serviços primordiais, como energia e água, bem como a política do PSDB faz há décadas em São Paulo.