Na sexta-feira (3), o estado do Rio de Janeiro irá aderir oficialmente à definição de antissemitismo da Aliança Internacional para a Recordação do Holocausto. Essa organização sionista é uma das mais influentes no mundo inteiro. Está atuando em todo o mundo em defesa do massacre de crianças e mulheres em Gaza. Essa definição foi aprovada pelos EUA na quarta-feira (1).
O acordo foi articulado pela Conib (Confederação Israelita do Brasil), pela Fierj (Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro) e pelo advogado Daniel Bialski. A definição da IHRA afirma que “o antissemitismo é uma determinada percepção dos judeus, que se pode exprimir como ódio. Manifestações retóricas e físicas de antissemitismo são orientadas contra indivíduos judeus e não judeus e/ou contra os seus bens, instituições comunitárias e instalações religiosas”.
A adesão à definição já havia sido formalizada pela cidade do Rio de Janeiro em 2023. O objetivo dos sionistas é claro, explorar um antissemitismo inexistente para reprimir todos os que lutam contra o genocídio muito real realizado pelo Estado sionista.
“Agora, temos o gesto do governador que vem ampliar a todo o Estado esse entendimento. Isso é fundamental, pois há, de um lado, o esclarecimento que pode dar mais consciência e evitar que as pessoas errem nisso, e há, de outro lado, mais amparo para as autoridades policiais, Ministério Público, juízes fazerem o seu trabalho ao analisar momentos que podem, ou não, configurar crime de racismo”, disse o presidente da Fierj, Alberto David Klein.