Na segunda-feira (15) um ataque aéreo israelense perto da fronteira sírio-libanesa assassinou um empresário da Síria. Mohammad al-Katerji foi acusado pelos sionistas de financiar o Hesbolá e outros grupos da resistência.
Essa denúncia foi feita por uma fonte do governo israelense citado pelo jornal Financial Times. Segundo o oficial não identificado, isso incluiu milhões de dólares para o Hesbolá desde o início da guerra em Gaza em outubro.
Junto com seu irmão Hussam, ele estabeleceu negócios nos setores de petróleo, construção, logística e transporte. Os dois também eram próximos do presidente sírio Bashar al-Assad.
Como resultado, ele e seu irmão enfrentaram sanções dos EUA, Reino Unido e União Europeia ao longo dos anos. Entre os negócios sancionados está o Katerji Holding Group.
“Há cerca de um mês, o Katerji Holding Group anunciou o lançamento das obras no maior complexo industrial do Oriente Médio e o primeiro de seu tipo na Síria, dentro da Cidade Industrial Xeique Najjar em Alepo, em uma área de até três milhões de metros quadrados”, noticiou o jornalista sírio Mohammad Dabaa.
“O projeto inclui 357 indústrias, proporciona 300.000 oportunidades de emprego diretas e indiretas e depende de energia alternativa, produzindo 150 megawatts de corrente elétrica, com um período de implementação de 12 meses”, acrescentou.
