Nessa quinta-feira (7), Tarcísio de Freitas (Republicanos), o mesmo governador que é responsável pela segunda maior chacina da história de São Paulo, com mais de 39 pessoas assassinadas na Baixada Santista; encaminhou à Assembleia Legislativa de São Paulo (ALESP) um projeto de lei que prevê a criação do programa de escolas “cívico-militares” no estado.
De acordo com a proposta do direitista, o modelo será imposto a pelo menos 100 escolas. “Esse número pode ser superado, acho que a gente pode avançar rapidamente nessa agenda, temos o interesse”, disse Tarcísio.
O governador também afirmou que “as escolas cívico-militares poderão ser implantadas em prédios escolares já existentes ou a serem construídos”. Anteriormente, a imprensa burguesa revelou que o projeto será focado em escolas com nota baixa no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb).
Este projeto representa ainda mais um ataque de Tarcísio contra a juventude e o povo no geral. Com a militarização das escolas, o que o governador quer fazer é acabar com o movimento estudantil e acabar com todos os direitos mais básicos dos jovens do estado.