Uma onda de desinvestimento de grandes instituições financeiras europeias em empresas sionistas tomou força nos últimos meses, em resposta à brutal ofensiva genocida de “Israel” contra a população palestina em Gaza. O movimento de corte de investimentos e ruptura de vínculos com empresas ligadas ao regime sionista tem sido impulsionado pela pressão da população sobre seus governos.
Entre os casos mais notáveis, o banco italiano UniCredit colocou oficialmente “Israel” em uma lista de investimentos proibidos. As orientações anteriores apenas limitavam investimentos em exportações de armas para zonas de conflito. Da mesma forma, a gestora de ativos norueguesa Storebrand e a seguradora francesa AXA se desfizeram de ações de empresas israelenses.
A União Europeia tem sinalizado uma mudança significativa em sua política de investimentos em “Israel”. Em 2023, o investimento direto estrangeiro em “Israel” caiu 29%, atingindo o menor nível desde 2016. A Noruega, Irlanda e Espanha, por exemplo, já reconheceram oficialmente o Estado palestino, enquanto o governo francês defendeu o fim das exportações de armas para “Israel”. No Reino Unido, algumas licenças de exportação de armas foram suspensas.
A pressão crescente por parte da população tem levado diversos países e empresas a reconsiderarem seus investimentos em “Israel”. Trata-se de uma demonstração do poder que tem a mobilização popular, fazendo com que financiadores do genocídio em Gaza tenham que recuar.