O New York Times, citando o relato de empresas e grupos, afirma que empresas de tecnologia estão censurando informações que ajudam as mulheres a realizar o aborto de maneira segura.
Segundo o jornal imperialista, o TikTok suspendeu brevemente a conta da Hey Jane, empresa que oferece o serviço de aborto por telemedicina, em quatro ocasiões diferentes sem fornecer nenhuma explicação. O Instagram, por sua vez, suspendeu a conta de Mayday Health, ONG que promove informações sobre o acesso à pílula abortiva, também sem explicação. Por fim, o Bing classificou o sítio Aid Access, que vende pílulas abortivas virtualmente, como não sendo seguro.
Estes grupos afirmam que a política dessas empresas em relação ao aborto nunca foi clara. Entretanto, desde que a Suprema Corte dos Estados Unidos derrubou a decisão Roe v. Wade, que garantia o acesso ao procedimento em todo o território nacional, esse tipo de censura ficou pior ainda.