No dia 14 de janeiro, aconteceu, no Centro Cultural Benjamin Péret (CCBP), em Curitiba, mais um debate sobre o sionismo e a Palestina. A iniciativa do Partido da Causa Operária com a presença de militantes e ativistas da esquerda, da causa palestina e da comunidade árabe.
Na abertura do evento, foi apresentado um documentário produzido pela COTV (Causa Operária TV) sobre a resistência armada palestina e a posição do PCO sobre a Operação Dilúvio al-Aqsa, ocorrida no dia 7 de outubro de 2023, quando a resistência atacou 44 bases militares israelenses e desencadeou a pior crise que o Estado sionista de Israel já enfrentou desde 1948, quando foi fundado.
Em seguida, constituiu-se a mesa de debatedores, com a presença de Emna, que é professora, descendente de palestinos, nascida na Tunísia e residente no Brasil, e Emmanuel Lobo e Marcelo Marcelino, professores e militantes do PCO.
O debate foi aberto por Emmanuel, que fez uma introdução ao tema, resumindo a situação atual do conflito e as origens do sionismo e do Estado de Israel. Em seguida o Marcelino falou sobre a situação atual da campanha no Brasil, destacando a luta em defesa da liberdade de expressão e contra a censura sionista, que neste momento se dirige contra o PCO e o Breno Altman.
Emna, por sua vez, apresentou várias situações de como os palestinos são tratados de forma criminosa e brutal por Israel. Ela explicou que a opressão sobre os palestinos não é apenas do governo israelense, mas sim de todos os colonos, que mudaram-se para a região sabendo que a condição para tal era a expulsão e o assassinato dos palestinos.
Ao término da fala da mesa, abriram-se inscrições para manifestações dos presentes, que levantaram questões e pontos para o debate. Entre elas: o que os apoiadores da causa palestina no Brasil e nos demais países latinos podem fazer para contribuir com a causa? Devem enviar combatentes para lutar contra “Israel”? O que fazer no Brasil?
Um outro ponto levantado foi o aspecto religioso e ideológico do conflito, dado q o Estado de Israel justifica o genocídio que pratica contra os palestinos através de passagens da Torá (livro sagrado dos judeus) ou do pentateuco (5 livros do antigo testamento da bíblia cristã).
Uma das intervenções do público também citou a semelhança que há entre a situação dos palestinos e a situação do povo negro brasileiro, que é o alvo principal da opressão estatal (especialmente da Polícia e do Judiciário) no País.