Na segunda-feira (13), um juiz da Corte Federal Australiana decidiu não estender a ordem que proibia a plataforma X de Elon Musk de exibir um vídeo de um ataque a facadas em uma igreja em Sidne, capital da Austrália.
O juiz Geoffrey Kennett negou um pedido da comissária de eSafety do país, Julie Inman Grant, para estender as restrições ao vídeo, que ela havia considerado como material de “classe 1” relacionado à violência de alto impacto. O juiz ainda não forneceu explicações para sua decisão.
A proibição inicial do vídeo, imposta pela Corte Federal em Melbourne em 22 de abril, expirou na segunda-feira (13).
A X se recusou a cumprir a ordem, que tornaria o vídeo inacessível aos usuários em todo o mundo. A plataforma concordou apenas em bloquear o conteúdo na Austrália. Musk insistiu na época que um país não deveria ter o poder de censurar a internet inteira. A comissária de eSafety argumentou que uma proibição total era necessária, já que os australianos ainda poderiam acessar o vídeo por meio de uma VPN.
A empresa de mídia social acredita que “a remoção global é razoável quando a X a faz porque a X quer fazer, mas se torna irrazoável quando é instruída a fazê-lo pelas leis da Austrália”, disse Walker ao juiz.
A argumentação de Walker está certa, no sentido de apontar a hipocrisia do X, mas não é um argumento a favor da censura e sim da liberdade de expressão irrestrita.
No final de abril, o Bispo Emmanuel apoiou Musk durante um sermão, dizendo que queria que o vídeo do ataque contra ele permanecesse online porque é “nosso direito dado por Deus à liberdade de expressão e liberdade religiosa”.





