Dorival Júnior anunciará a próxima convocação da seleção brasileira de futebol no dia 1º de novembro. O Brasil irá enfrentar a seleção venezuelana no dia 14 de novembro, em Maturín, na Venezuela, e a seleção uruguaia, no dia 19, em casa, mais precisamente na capital baiana.
Essa convocação ocorre em meio ao retorno de Neymar aos gramados. O atacante brasileiro ficou mais de um ano parado, recuperando-se de lesão grave no joelho, ocorrida em outubro de 2023, e voltou a entrar em campo na segunda-feira passada, dia 21, pelo seu atual time, o Al-Hilal, em um partida da Liga dos Campeões da Ásia.
Neymar entrou no jogo aos 31 minutos da etapa final da partida entre Al-Hilal e Al-Ain. Jogou, portanto, cerca de 20 minutos, contando os acréscimos. Foi o que bastou para voltarmos a ver do que o craque é capaz. Ainda longe da forma física e técnica ideal, ainda sem o ritmo de jogo ideal, o atacante quase marcou num arremate de canhota, rasteiro e cruzado, que só não morreu no fundo das redes por conta da difícil defesa do goleiro adversário. Além disso, desferiu passes de efeito e uma bela caneta no oponente. O futebol agradece…
E quem agradecerá ainda mais é a seleção brasileira, caso Neymar seja convocado. Dorival não pode titubear. É preciso convocar Neymar desde já.
É previsível o que a imprensa capitalista nacional, uma cadela dos europeus, irá dizer. “É um absurdo convocar Neymar, ele não tem condições de jogo…”, e por aí vai. Os capachos do futebol europeu já começaram a soltar suas opiniões nesse sentido. Casagrande, comentarista do portal Uol, foi um deles.
Nada de novo sob o sol. A imprensa capitalista “nacional”, um serviçal dos interesses do capital estrangeiro dentro do país, cumpre a sua função como lhe convém. Dorival precisa suportar e superar a pressão dos inimigos do futebol e da seleção brasileira.
A presença de Neymar só trará benefícios ao grupo. Mesmo que jogue poucos minutos, sua participação fortalecerá o grupo, dará mais confiança aos demais jogadores e inevitavelmente gerará um maior temor dos adversários. A imprensa capitalista pode negar quantas vezes quiser, mas nada disso deixará de ser a verdade mais cristalina.
Que Dorival encontre as forças necessárias para se contrapor àqueles cujos interesses são antagônicos aos do futebol brasileiro.