As tensões explodiram entre o Haiat Tahrir al-Sham (HTS), a antiga Al-Qaeda na Síria, e a força do Exército Nacional Sírio (ENS), mercenários financiados pela Turquia, enquanto realizam um ataque conjunto contra Alepo e Hamas na Síria.
Um líder do HTS, Abu Dhar Muhambal, foi morto a leste de Alepo por militantes ligados ao Jaish al-Islam, uma das facções integradas ao ENS. A morte de Muhambal foi anunciada pelo HTS em 1º de dezembro.
Ele foi assassinado após exigir que o Jaish al-Islam entregasse ao HTS o território capturado durante o ataque, informou a Al Mayadeen em 4 de dezembro. Um confronto ocorreu, e os combatentes remanescentes da facção do ESN se renderam ao HTS.
Facções lideradas pelo HTS também invadiram locais pertencentes ao grupo Fajr al-Hurriya do ESN, próximo à academia militar de Cueires, em Alepo, que havia sido capturada dias antes.
Além disso, mercenários do ESN afirmaram ter sido ameaçados pelo líder do HTS, Abu Muhammad al-Halabi, o que levou os combatentes apoiados pela Turquia a fugirem de suas posições.
HTS e ESN têm tido problemas de longa data, e em 2022 travaram intensos confrontos por disputas territoriais no campo de Alepo. A coalizão do ESN – formada por vários ex membros do Estado Islâmico – foi criada pela Turquia em 2017 para atuar como na Síria.