Na quarta-feira (5), um dirigente do partido de esquerda da África do Sul, o uMkhonto weSizwe (MK), Mxolisi Zungu, que foi morto a tiros na área de Cato Manor, em Durban, KwaZulu-Natal.
Após atirar em Zungu, os suspeitos fugiram com sua arma de fogo. A polícia afirmou que o motivo do assassinato foi roubo e não teve motivação política.
O porta-voz do MK, Nhlamulo Ndhlela, afirmou: “estamos devastados ao relatar o assassinato a sangue frio de mais um de nossos membros, que ocorreu na frente de sua esposa e filhos, agravando a tragédia e o trauma vividos por sua família e por nosso partido“.
E acrescentou: “Apesar das intervenções feitas pelo SAPS (polícia) na captura dos responsáveis, achamos profundamente preocupante que o SAPS e o SANDF (forças armadas) estejam agora mobilizando policiais e soldados para conter a potencial violência dos membros do Partido MK. Essa postura é profundamente equivocada e injusta, pois é claro que nossos membros são vítimas, e não os perpetradores desses atos violentos“.
O assassinato acontece poucos dias após a eleição geral no país. O MK foi um dos partidos que mais cresceu e possivelmente participará do governo. É um partido de esquerda com propostas bem radicais para o padrão brasileiro, mas não é o mais de esquerda no parlamento.