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Coluna

Direção da ECT põe em risco a saúde dos seus trabalhadores

O métodos da política de sucateamento das empresas estatais é parte da política da direita

Lula e Correios

A Empresa de Correios e Telégrafos (ECT) vem sistematicamente sendo atacada por conta da política neoliberal de entrega de patrimônio nacional e doá-las, de mão beijada, para os capitalistas nacionais e internacionais. Não é de hoje que os abutres das empresas dos países imperialistas, como a norte-americana, Fedex e a alemã DHL,  nesse setor, estão realizando um enorme lobby para abocanhar esse gigantesco patrimônio e acabar com o monopólio do Estado.

Os Correios é responsável pela execução do sistema de envio e entrega de correspondências e também da distribuição de encomendas em todo o território nacional, além de prestar outros serviços de apoio ao governo como, por exemplo, de apoio na distribuição de vacinas, remédios, livros didáticos para as escolas, etc.

A direita, na tentativa de realizar a façanha de privatizar a empresa, se utiliza de todos os métodos no sentido de privatizar o patrimônio do povo brasileiro. 

Um desses métodos é a política de sucateamento da empresa como parte dessa política da direita.

Lembrando que, no governo golpista de Bolsonaro, foi lançado mais um famigerado Plano de Desligamento “Voluntário”, cujo objetivo foi a redução de 7 mil postos de trabalho. Além disso, nesse mesmo governo foram fechadas cerca de 300 agências em todo o País. Naquele período a empresa chegou a ser incluída no Programa Nacional de Privatização (PND), sendo que o texto desse projeto foi aprovado pela reacionária Câmara dos Deputados, faltando apenas a aprovação pelo também reacionário Senado Federal. Mas, com a eleição de Luiz Inácio Lula da Silva à presidência da República em 2022, os Correios foram retirados do PND.

Mas, os problemas nos Correios não pararam por aí. Mesmo sendo um ponto positivo o presidente Lula barrar a privatização dos Correios, a política da Frente Ampla que, vamos ter claro, é totalmente favorável à política de capachismo aos países imperialistas de entrega das empresas estatais, continuam dando as cartas nos Correios. 

O Ministro das Comunicação, que foi responsável pela indicação do atual presidente dos Correios, , Fabiano Silva dos Santos, é um legítimo representante do setor que controla a empresa desde os tempos da Arena na ditadura militar. Juscelino Filho, do União Brasil, uma agremiação política oriunda da antiga Arena (de Antônio Carlos Magalhães), que depois passou a ser o PFL, depois Democratas e, agora, União Brasil. Juscelino foi um dos parlamentares que votou pelo impeachment da presidenta Dilma Rousseff, no golpe de Estado de 2016, votou pela “reforma” trabalhista no governo golpistas de Michel Temer e no teto de gastos, e pesa sobre ele a denúncia da utilização dos recursos do orçamento secreto cujo o destino foi para a construção de uma estrada que liga a fazenda de sua família a uma cidade do município que sua irmão é prefeita.

Como dissemos no começo da matéria, a política de sucateamento nas estatais é parte dessa política da direita para as suas privatizações e, essa política não teve seu fim com a atual gestão na ECT. 

A degradação do ambiente no trabalho continua sendo norma nesta atual gestão, como podemos ver nas denúncias dos trabalhadores, como por exemplo nos CDD’s em Brasília. 

Não iremos citar nomes nem locais, para que esses trabalhadores, que fizeram as denúncias, não sejam retaliados pela direção da empresa. 

Abaixo, transcrevemos, ipsis litteris, as denúncia que foram enviadas para a nossa redação: 

“PADRONIZAÇÃO OU EMBROMAÇÃO NO CENTRO DE ENTREGAS?

Primeiro que são geralmente 4, 5 ou 6 trabalhadores fazendo a primeira triagem (TD) e outros estão na rua de manhã e, na hora de passar todos os carrinhos, não tem gente para fazê-lo (só isso é tudo menos padronização), sem falar nos escaninhos que tem 10 anos que se pede para arrumar as partes móveis enferrujadas, cortantes, que ora ou outra machucam e sangram trabalhadores, mãos e dedos. Partes soltas como o letreiros destes escaninhos é outro problema, que traz riscos de caírem na cabeça de algum trabalhador. Já foi pedido diversas vezes, mas  a empresa nega ou ignora os trabalhadores. Então, cadê a padronização nisso aí? Cadê os escaninhos arrumados sem machucar os trabalhadores e pessoal para fazer a padronização, já que o pessoal, em parte, está na rua fazendo o serviço especial da manhã?”

Nesse sentido, os trabalhadores dos Correios devem, através das suas entidades de luta, organizar uma gigantesca mobilização e travar dentro da empresa uma luta contra os direitistas que continuam controlando a ECT e lutar pelos seus direitos e dar uma respostas imediata a todos os desmandos da direita privatista e contra a ofensiva reacionária dos patrões.

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