A maior categoria do serviço público federal, os Técnicos Administrativos em Educação, comumente chamado de TAEs, tem um quadro de mais 200 mil servidores espalhados pelos diversos recôncavos do Brasil, nas Universidades públicas federais e instituições federais de ensino.
Diante disto, sob chamado da FASUBRA sindical e do Sinasefe, a categoria irá entrar em greve no dia 11 de março, contra todos os ataques que sofre.
O Brasil conta com 63 universidades federais e 38 institutos federais. Os servidores que atuam tanto nas universidades quanto nos IFs têm um plano de carreira conjunto, qual seja, o Plano de Carreira dos Cargos Técnico-Administrativos em Educação – PCCTAE. Trata-se da lei nº 11.091, que foi criada em 2005 como resultado de uma greve nacional que ajudou todas essas categorias a terem uma carreira digna à época.
Passado esses anos, a categoria vem definhando diante de todos os ataques dos grupos privados para abocanhar os recursos públicos e a estrutura pública universitária para os interesses privados, que não possuem interesse em investir no projeto nacional de educação e formação de quadros sociais de trabalho. Pelo contrário, esses grupos querem apenas sabotar o processo de pesquisa desenvolvidos pelo Brasil para dar de bandeja aos interesses do imperialismo.
Diante dessa política, os trabalhadores mobilizados em um grande movimento de massas são a única e última barreira de contenção dessa subserviência e submissão ao capital internacional no País.
A resistência dos trabalhadores é legítima e, para impor a derrota a esse grupo, não há alternativa senão recorrer à luta grevista, para a manutenção dos direitos que estão sob ataque diário, para a conquista de novos e para a recomposição salarial.
Esse é o momento de denunciar os golpistas e os privatistas e assim fortalecer o governo eleito, para dar governabilidade a ele e tirar o poder daqueles que querem sabotar o governo.
A convicção dos trabalhadores no movimento grevista deve ser firme, afinal, é apenas através da luta nas ruas que os trabalhadores conquistarão suas reivindicações. E categoria está há quase 20 anos sem reajuste da carreira, em razão de todos os ataques promovidos pelos golpistas.
Rumo à greve acional dos TAEs, marcada para o dia 11 de março.