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Ensino superior

Dez universidades já aprovaram absurda cota para trans

Desde 2018 essa política avança, mas em 2024 foram criadas cotas com 2% das vagas, algo totalmente desconexo da realidade

A política identitária tem um efeito destrutivo principalmente nas universidades. Um dos casos mais embleáticos é a questão das cotas para transexuais, que avança principalmente nas universidades públicas. Além de ser uma política absurda, pois abrange uma porcentagem ínfima da população, também abre margem para o crescimento do bolsonarismo, que cresce em oposição a esse identitarismo fora de controle.

A UFSB foi pioneira ao adotar cotas para transexuais, travestis e transgêneros em 2018, além de oferecer auxílios de permanência. Outras instituições seguiram o exemplo, como a UFBA e a UFABC, que em 2019 reservaram vagas adicionais para pessoas trans. Recentemente, a FURG, UFLA e UFSC também instituíram políticas abrangentes, incluindo cotas, assistência estudantil e combate à transfobia, destacando-se pela inclusão em múltiplos níveis de ensino.

Em 2023 e 2024, novas iniciativas ampliaram essa política. A UFSC incluiu reservas de vagas na graduação, pós-graduação e concursos públicos, enquanto a UFLA criou uma vaga adicional por curso e campus para candidatos trans. A Unifesp e a UFF passaram a reservar 2% das vagas dos cursos de graduação para pessoas trans, com a UFF garantindo suporte aos cotistas e ampliando a política para a pós-graduação, prevendo ao menos uma vaga para estudantes trans em programas de mestrado e doutorado. A UnB também adotou cotas para pessoas trans em outubro de 2024, reservando 2% das vagas nos cursos de graduação a partir de 2025.

Os casos de 2024 são os mais absurdos. A população trans certamente é centenas de vezes menor do que 2%, ou seja, é um benefício gigantesco para esse grupo.

Esse caso das cotas para trans mostra também a limitação geral da política de cotas. Além dos negros e índios existem muitos outros setores oprimidos na sociedade, os LGBTs e geral, os deficientes, os que moram na periferia, os que moram em zonas rurais etc. Para se resolver isso apenas com o ensino superior universal e gratuito. O fim do vestibular, portanto, deve ser a política da esquerda.

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