No artigo A culpa é de quem?, o ex-soldado israelense André Lajst repete uma infinidade de mentiras sobre a questão palestina. Um tal de Bruno Bimbi, que se diz “ativista LGBT” e “gerente de estratégia e política da StandWithUs Brasil”, um tal de Daniel Kignel, da Federação Israelita do Estado de São Paulo, também assinam o artigo.
Ser mentiroso é uma característica intrínseca de qualquer sionista. O sionista, afinal de contas, defende que a terra que pertence ao povo palestino há séculos deve ser ocupada por uma corja de criminosos da pior espécie. Não é possível sustentar essa posição sem contar mentiras muito escabrosas.
O que chama a atenção no artigo em questão é que as mentiras de Lajst adquiriram um caráter grotesco até mesmo para um sionista. Já se transformaram em uma completa alucinação – o que, como veremos, é uma manifestação de seu desespero político.
O cretino que escreveu o artigo apresenta “tiradas” como “é trágico: nas guerras morrem civis. Esta começou com o massacre de 1.200 e o sequestro de outros 250 pelo Hamas”. Nem a pessoa mais mal informada reproduz esse tipo de ladainha. Afinal, o próprio governo israelense reconheceu que, entre os 1.200 mortos, cerca de 300 a 400 vítimas eram soldados, não eram civis. E a imprensa imperialista, defensora número um do assassinato de crianças na Palestina, também já reconheceu que, no dia 7 de outubro, as forças de ocupação dispararam contra os israelenses, de modo que, ao que tudo indica, a maior parte dos civis foram mortos pelo “fogo amigo” sionista.
Lajst segue, então, com um verdadeiro deboche: “Israel faz mais do que qualquer país para proteger os civis e, por isso, em Gaza, há menos mortos do que nas demais guerras; apesar do esforço do Hamas para que sejam mais”. Nem mesmo um animal como Joave Galante, o ex-ministro de “Israel”, é capaz de dizer que há menos mortos em Gaza que em outras guerras. Em pouco mais de um ano de massacre, cerca de 45 mil pessoas foram assassinadas, de acordo com as estatísticas oficiais – o que corresponde a mais de 1,5% da população de Gaza. Estudos, no entanto, apontam que, se levado em consideração as mortes indiretas, o total de óbitos chegaria próximo aos 200 mil – isto é, 9% da população. Não há uma única guerra hoje que seja tão mortal.
E assim, Lajst, ajudado por seus amiguinhos sionistas, segue repetindo as mesmas mentiras que já foram exaustivamente desmascaradas. A questão toda é: por que, após os fatos virem à tona, os sionistas continuam contando suas mentiras?
Entre tantas mentiras, Lajst deixa escapar o motivo: “os reservistas das Forças de Defesa de Israel não arriscam a vida por vingança, mas para proteger o país de outro 7 de outubro de 2023”. Lajst mente compulsivamente e já de forma delirante porque, na verdade, está desesperado. Está desesperado porque já não adianta mais argumentar, a opinião pública já virou, de maneira definitiva, para o lado dos palestinos. Não adiante mais falsificar fatos, que as mentiras sionistas pouco têm surtido efeito. A única coisa que resta aos sionistas é a truculência, pois não há mais argumento cabível. A única coisa que sobrou é a força, a pressão sobre o movimento, a perseguição, as ameaças de prisão. E, para isso, os argumentos de pouco valem.
Da mesma forma, agem os sionistas em “Israel”. A história de que estavam agindo em resposta ao Hamas já caiu por terra. “Israel” hoje massacra civis de maneira covarde porque sabe que a tenacidade do Eixo da Resistência está lhe impondo uma grande derrota. “Israel” luta por sua sobrevivência e, por isso, age cada vez mais desesperadamente.