Guerra mundial

Declaração da ‘Stop World War 3 – International Initiative for Peace’ sobre a escalada das guerras na Palestina e na Ucrânia

"Somente com a unidade podemos enfrentar tanto a violência no exterior quanto a repressão no país"

Stop World War 3 – Iniciativa Internacional pela Paz, traduzido pelo Diário Causa Operária (DCO)

Os últimos meses foram extremamente importantes para as resistências anti-imperialistas.

A começar pela sabotagem das telecomunicações, o regime sionista desencadeou uma guerra brutal contra o povo do Líbano, primeiro por via aérea e marítima, seguida de uma invasão terrestre em curso. Após um ano de genocídio, o regime sionista não mostra sinais de que vá parar sua guerra contra o povo palestino. Houve apenas uma intensificação da guerra acompanhada de uma negação da assistência humanitária mais básica para o povo de Gaza.

Os recentes assassinatos de Ismail Hanié, Hassan Nasseralá e Iahiá Sinuar demonstraram a profundidade da luta contra o sionismo e o sacrifício necessário para enfrentá-lo. Em resposta aos assassinatos de Hanié, Nasseralá e do general iraniano Abbas Nilforoushan, a República Islâmica do Irã lançou quase 200 mísseis balísticos contra o estado sionista, visando instalações militares e de inteligência, incluindo a sede do Mossad. O ataque foi bem-sucedido, mostrando a fraqueza do chamado “Domo de Ferro”.

Na Europa Oriental, as forças ucranianas invadiram a região de Kursk da Federação Russa, intensificando o conflito. Encorajadas pelo Ocidente, as forças ucranianas avançaram para dentro da Federação Russa antes de serem repelidas. Enquanto isso, a Rússia fez avanços significativos no Donbas. Os ucranianos continuam buscando permissão para usar mísseis mais avançados para poderem alcançar as profundezas do território russo. Mais recentemente, Zelenski falou sobre o desejo da Ucrânia de adquirir armas nucleares. Esta foi uma linha vermelha e foi imediatamente criticada pelas autoridades russas. A possibilidade de um confronto entre OTAN e Rússia continua a crescer. Em nossos próprios países, nossos movimentos enfrentam uma crescente repressão e macartismo, que muitas vezes desmantelam direitos constitucionais democráticos históricos. Os governos alinhados com o imperialismo usam o medo e a divisão como ferramentas para silenciar a dissidência e minar os movimentos em solidariedade com a Palestina e que defendem a paz com a Rússia. As mesmas forças que procuram esmagar os direitos do povo palestino também procuram sufocar as vozes revolucionárias no país, rotulando-as como ameaças à ordem pública e à segurança nacional.

Somos fortemente solidários com aqueles que lutam contra o imperialismo e pela autodeterminação. Esta violência não é um ato isolado, mas parte de um sistema mais amplo de opressão que visa aqueles que resistem ao genocídio, à dominação colonial sionista e à ocupação militar.

Entendemos que as lutas dos povos palestino e libanês estão intrinsecamente ligadas à nossa luta. É nosso dever nos opor à criminalização daqueles que defendem a paz, a justiça e o fim do imperialismo. Rejeitamos a narrativa que equipara a dissidência com a traição. Somente com a unidade podemos enfrentar tanto a violência no exterior quanto a repressão no país.

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