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Francisco Weiss

Militante do PCO em São Paulo. Juntou-se ao partido em 2018, em meio à campanha da luta contra o golpe e pelo “Fora Bolsonaro”. É membro da coordenação do Grupo por uma Arte Revolucionária Independente (GARI), além de dirigente do PCO em São Paulo. Apresenta de segunda a sexta o programa Reunião de Pauta na COTV e outros programas do Canal e também da Rádio Causa Operária.

Coluna

De onde vem a campanha contra o músico Roger Waters?

Já classificado de "mal educado", "mau caráter" e até "autoritário", o ex-líder do Pink Floyd é atacado por suas posições políticas

Todos que têm algum trânsito em meio à comunidade de fãs de Pink Floyd hoje em dia, que não é nada pequena, conhece a velha campanha contra o seu ex-líder e ex-baixista, Roger Waters. Não é nada incomum falarem coisas como “era um cara complicado” ou “era autoritário, grosso, mal educado”, ou até classificarem-no como “fascista” e coisas do tipo.

Apesar da importância de David Gilmour como grande cantor, guitarrista e compositor e dos outros membros da banda, é evidente que Waters era quem trazia o elemento “a mais” que o Pink Floyd sempre teve em sua obra. As letras que procuravam trazer questões filosóficas ou políticas, diferenciando a banda de outras contemporâneas. Em Money ele destaca a futilidade do capitalismo e a subserviência do povo ao dinheiro. Em Pigs, ele faz uma crítica aos políticos corruptos e venais, em Welcome to the Machine, ao sistema opressor que suga a energia e vontade de viver dos seres humanos, transformando-os em meras engrenagens numa máquina perversa. Há também a emocionante homenagem a Syd Barrett em Shine on you crazy Diamonds e o álbum conceitual The Wall, que conta a história de um artista que, esmagado pela opressão da sociedade, acaba enveredando pelo fascismo.

Nos dias atuais, fica evidente que Waters era um elemento politicamente mais esclarecido e mais avançado. Durante o conflito da Rússia contra a OTAN, enquanto o Pink Floyd (agora sem ele) gravou uma canção defendendo os ucranianos, ele se levantava para defender os russos e o direito de Putin de contra-atacar a ofensiva imperialista contar seu país.

A defesa de Waters da Palestina já é bastante famosa, o que rendeu processo e perseguição dos sionistas, e mais recentemente, ele fez uma emocionada declaração em apoio de Nicolas Maduro na Venezuela.

Cito essas questões apenas para que façamos uma reflexão: seria ele, então, o cara “mala” ou “autoritário” que o acusam seus detratores ou seria isso uma campanha de calúnias levada adiante por elementos apoiadores do sionismo e do imperialismo contra uma figura que ousa se levantar contra as agressões imperialistas contra os oprimidos?

* A opinião dos colunistas não reflete, necessariamente, a opinião deste Diário

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