Previous slide
Next slide

Palestina

De A a Z, as crianças assassinadas por ‘Israel’ em Gaza

A própria Organização das Nações Unidas (ONU) já havia reconhecido que a Faixa de Gaza se tornou “um cemitério para milhares de crianças”

Uma publicação recente feita pela emissora catarense Al Jazeera denuncia em detalhes a matança de bebês e crianças na Palestina, uma das facetas mais perversas do genocídio levado adiante pelos sionistas. A matéria assinada por Mohammed Haddad e Alia Chughtai destaca que a própria Organização das Nações Unidas (ONU) já havia reconhecido que a Faixa de Gaza se tornou “um cemitério para milhares de crianças”. Vale lembrar que a declaração do porta-voz da UNICEF James Elder foi feita há mais de um ano, no final de outubro de 2023.

Citando números divulgados pelo Ministério da Saúde da Palestina, a matéria afirma que ‘Israel’ já matou pelo menos 17.492 crianças só na Faixa de Gaza. Uma cifra que representa uma criança morta a cada 30 minutos desde 7 de Outubro! Para além das mortes, os jornalistas destacam os impactos sofridos pelas crianças palestinas ao viver suas vidas inteiras sob ocupação militar israelense. Como relatado pela mesma UNICEF, mais de 17 mil crianças perderam um ou ambos os pais na Palestina.

Investigando as mortes documentadas, foi revelado que pelo menos 710 eram bebês com menos de um ano de idade, pelo menos 1.793 eram crianças pequenas (1 a 3 anos), pelo menos 1.205 eram crianças em idade pré-escolar (4 a 5 anos), pelo menos 4.205 eram crianças no Ensino Fundamental (6 a 12 anos) e pelo menos 3.442 eram adolescentes no Ensino Médio (13 a 17 anos). A publicação elencou em ordem alfabética alguns dos nomes mais comuns dessas crianças e seus significados.

A de Ahmed. Foram pelo menos 439 chamados Ahmed, nome que significa “o mais louvado” ou “o mais adorado”.

B de Baraa. Outro nome masculino, com pelo menos 71 Baraas assassinados. Nome que significa “inocência” ou “pureza”.

C de Celine, “dos céus”, “celestial”. Pelo menos 19 meninas com esse nome morreram sob fogo sionista desde 7 de Outubro.

D de Dima. Pelo menos 46 meninas chamadas Dima foram assassinadas por ‘Israel’.

E de Eline. Nome feminino que significa “raio de sol” ou “brilhante”. Pelo menos 18 Elines foram mortas.

F de Farah. Contrastando com o significado “alegria”, pelo menos 64 meninas chamadas Farah foram assassinadas na Palestina.

G de Ghazal. Nome usado tanto para meninos quanto meninas e que significa “poema de amor” ou “poema lírico”. Pelo menos 41 crianças com esse nome morreram.

H de Hala. Nome feminino que significa “doçura”. Pelo menos 89 Halas foram assassinadas pelos sionistas.

I de Ibrahim. Nome masculino derivado do hebraico, significa “pai ilustre”, “pai sublime” ou “pai das multidões”. Pelo menos 129 meninos com esse nome foram mortos nos ataques de ‘Israel’ contra civis.

J de Jana. Pelo menos 91 meninas chamadas Jana foram mortas. Nome que pode significar “lua” ou “jardim celestial”.

K de Khaled. Nome masculino que significa “eterno” em árabe. Pelo menos 78 Khaleds tiveram suas vidas abreviadas pela máquina de guerra sionista.

L de Layan. Nome que significa “ternura”. Pelo menos 106 crianças chamadas Layan morreram por conta da ação militar israelense na Palestina desde outubro de 2023.

M de Mohammed. Um dos nomes árabes mais populares, que remete ao profeta Maomé, figura central na história e na cultura árabe. Pelo menos 935 meninos chamados Mohammed foram assassinados.

N de Noor. Nome para ambos os sexos que significa “luz”. A luz de 110 crianças com esse nome foi apagada durante os covardes ataques aéreos de ‘Israel’.

O de Omar. Outro triste contraste com esse popular nome árabe que significa “o que tem vida longa”. Pelo menos 131 Omares foram assassinados ainda na infância pelos sionistas.

R de Rahaf. Pelo menos 64 Rahafs, “gentileza”, foram mortos por ‘Israel’.

S de Sarah. “Dama”, “princesa” ou “donzela”, pelo menos 98 meninas chamadas “Sarah” morreram assassinadas na Palestina nos últimos meses.

T de Tala. Pelo menos 72 Talas, “pequena palmeira”, morreram vítimas do exército sionista.

U de Uday. Uday significa “guerreiro”, algo que todo palestino já precisa nascer sendo. Pelo menos 47 Udays foram confirmados entre os assassinados.

W de Waleed. Pelo menos 25 crianças chamadas Waleed, “recém-nascidos”, foram relacionadas entre as vítimas do genocídio.

Y de Yusuf. Outro nome de origem religiosa e muito popular, fazendo referência ao profeta José, “aquele que acrescenta”. Pelo menos 167 Yusufs tiveram suas vidas interrompidas por ‘Israel’.

Z de Zain. “Belo” ou “gracioso”. Foram pelo menos 58 meninos com esse nome assassinados nos últimos meses na Palestina.

Gostou do artigo? Faça uma doação!

Rolar para cima

Apoie um jornal vermelho, revolucionário e independente

Em tempos em que a burguesia tenta apagar as linhas que separam a direita da esquerda, os golpistas dos lutadores contra o golpe; em tempos em que a burguesia tenta substituir o vermelho pelo verde e amarelo nas ruas e infiltrar verdadeiros inimigos do povo dentro do movimento popular, o Diário Causa Operária se coloca na linha de frente do enfrentamento contra tudo isso. 

Diferentemente de outros portais , mesmo os progressistas, você não verá anúncios de empresas aqui. Não temos financiamento ou qualquer patrocínio dos grandes capitalistas. Isso porque entre nós e eles existe uma incompatibilidade absoluta — são os nossos inimigos. 

Estamos comprometidos incondicionalmente com a defesa dos interesses dos trabalhadores, do povo pobre e oprimido. Somos um jornal classista, aberto e gratuito, e queremos continuar assim. Se já houve um momento para contribuir com o DCO, este momento é agora. ; Qualquer contribuição, grande ou pequena, faz tremenda diferença. Apoie o DCO com doações a partir de R$ 20,00 . Obrigado.

Apoie um jornal vermelho, revolucionário e independente

Em tempos em que a burguesia tenta apagar as linhas que separam a direita da esquerda, os golpistas dos lutadores contra o golpe; em tempos em que a burguesia tenta substituir o vermelho pelo verde e amarelo nas ruas e infiltrar verdadeiros inimigos do povo dentro do movimento popular, o Diário Causa Operária se coloca na linha de frente do enfrentamento contra tudo isso. 

Diferentemente de outros portais , mesmo os progressistas, você não verá anúncios de empresas aqui. Não temos financiamento ou qualquer patrocínio dos grandes capitalistas. Isso porque entre nós e eles existe uma incompatibilidade absoluta — são os nossos inimigos. 

Estamos comprometidos incondicionalmente com a defesa dos interesses dos trabalhadores, do povo pobre e oprimido. Somos um jornal classista, aberto e gratuito, e queremos continuar assim. Se já houve um momento para contribuir com o DCO, este momento é agora. ; Qualquer contribuição, grande ou pequena, faz tremenda diferença. Apoie o DCO com doações a partir de R$ 20,00 . Obrigado.

Quero saber mais antes de contribuir

 

Apoie um jornal vermelho, revolucionário e independente

Em tempos em que a burguesia tenta apagar as linhas que separam a direita da esquerda, os golpistas dos lutadores contra o golpe; em tempos em que a burguesia tenta substituir o vermelho pelo verde e amarelo nas ruas e infiltrar verdadeiros inimigos do povo dentro do movimento popular, o Diário Causa Operária se coloca na linha de frente do enfrentamento contra tudo isso. 

Se já houve um momento para contribuir com o DCO, este momento é agora. ; Qualquer contribuição, grande ou pequena, faz tremenda diferença. Apoie o DCO com doações a partir de R$ 20,00 . Obrigado.