O governo sionista, chefiado por Benjamin Netaniahu, passado mais de um ano da operação militar liderada pelo Hamas em conjunto com diversas organizações armadas do povo palestino, se mostra cada vez mais em crise, provando o sucesso das organizações nessa ofensiva militar.
Os sionistas mantiveram sua tradicional tática militar utilizada contra os palestinos, que consiste no massacre de civis e o assassinato de lideranças das organizações palestinas, que devido a anos de conflito com os israelenses, conseguem suprir o trabalho das lideranças mortas sem maiores abalos às organizações, por mais significativas que seja essas perdas.
Quanto ao terreno militar não houve qualquer avanço, os soldados sionistas vêm sendo mortos pelos combatentes revolucionários e tendo seus equipamentos destruídos, levando ao imenso prejuízo humano e material.
Além disso, toda a covardia dos sionistas vem sendo exposta na internet, mesmo com toda censura e perseguição, a população mundial vem gradativamente se mostrando solidária aos palestinos.
Por todo mundo crescem os atos em favor dos palestinos, fazendo com que seja exposto todo o apoio que recebem internacionalmente de governos aliados aos interesses imperialistas.
Os sionistas, ao invés de negociar o cessar-fogo com o Hamas, resolveram ampliar a guerra, entrando em conflito com os libaneses e enfrentando também a resistência do Hesbolá, que já expulsou os israelenses de seu território em outra oportunidade.
Afinal, o imperialismo, de maneira geral, já não pode mais recuar de seus conflitos contra os povos que lutam contra ele, sendo a Rússia o maior exemplo da atualidade. O recuo significa a derrota.
Sendo assim, a crise dentro da sociedade sionista se aprofunda. Diante da ameaça da resistência, que além dos palestinos e libaneses, conta com os iemenitas e iranianos.
Os civis israelenses, como não são naturais daquele território, fogem a cada dia mais do território ocupado, retornando à Europa e aos Estados Unidos, seus lugares de origem.
Consequentemente, a economia dos territórios ocupados, seguem em total decadência, dessa maneira a própria população israelenses se volta contra seus governantes, pois a política genocida também os atinge.
A crise no governo sionista se agrava devido a este panorama, a pressão pelo cessar-fogo agora vem dos próprios dirigentes sionistas, que acreditavam que o massacre que promovem na Palestina seria o suficiente para combater a resistência.
Yoav Gallant, ex -ministro de defesa de “israel”, recentemente demitido, já pressionava o primeiro-ministro Netaniahu para o cessar-fogo, justamente porque entenderam que todo o dinheiro gasto e perdas materiais e humanas, não estavam sendo efetivas para o avanço no terreno militar.
Gallant, em sua saída, alertou a população israelense através de veículos de imprensa, que Netaniahu mantém tropas na Palestina e no Líbano sem motivos, segundo sua avaliação “não há mais nada a fazer em Gaza, Os principais objetivos já foram alcançados” disse o ex ministro em encontro com as famílias dos reféns israelenses. Além dele, o chefe do Estado Maior sionista também faz pressão para Netaniahu.
Segundo o Jerusalém Post, órgão sionista de imprensa, as forças israelenses se aproximam do cessar-fogo, pois acreditam que na atual situação, não há a possibilidade de ganhos militares significativos.
De acordo com um relatório das forças de ocupação, houve o pedido ao primeiro-ministro para que buscasse o cessar-fogo, para que o retorno de 101 reféns seja realizado.
A crise é enorme entre os sionistas, a vitória da resistência em breve será declarada de fato, abrindo assim mais um foco de crise no imperialismo mundial.