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Mundo Árabe

Crianças libanesas assassinadas por ‘Israel’ em novo bombardeio

Enquanto o Hesbolá ataca alvos militares da ocupação sionista de “Israel” na Palestina, as forças militares sionistas têm como alvo a população civil no Líbano

Segundo dados do Centro de Operações de Emergência do Ministério de Saúde Pública do Líbano, divulgados pela Agência Nacional de Notícias, cinco pessoas foram assassinadas, incluindo três crianças, e outras seis ficaram feridas nos ataques aéreos realizados pelo Estado sionista de “Israel” na região de Ryiaq, no vale do Bekaa.

Assim como em Gaza, esses violentos ataques aéreos têm causado a morte e ferimentos, em sua maioria, de mulheres, crianças e idosos, incluindo um recém-nascido, na capital Beirute.

Com os massivos ataques aéreos, foram registrados 10 mortos e mais de 15 feridos na cidade de Qana. As vítimas foram levadas a hospitais locais. Além de Qana, foram bombardeadas as cidades de Al Qasmyieh, Ayn Baal, Ayta Al-Jabal, Majdalzoun, Al-Mansouri, e os arredores de Ma’arakeh e Yarin Al-Dhayrah.

Os numerosos ataques dos aviões de guerra “israelenses” atingiram também a área entre as cidades de Froun e Ghandouryieh, no distrito de Bint Jbeil, no sul do Líbano, provocando incêndios, além de atingirem a cidade de Basalyia.

A artilharia “israelense” bombardeou os arredores das cidades de Al Bayada, Al Naqoura e Shebaa, no distrito de Hasbaya. Houve cinco mortes em Srebbine e três em Toulin, informou o Ministério da Saúde do Líbano.

A rede de imprensa do partido revolucionário libanês Hesbolá confirmou que “as forças de ocupação israelenses bombardearam áreas em Wadi Al-Khanazir, Wadi al-Hujayr e Khallet Raj, entre as cidades de Alman e Deir Siryan, usando foguetes equipados com bombas de fragmentação proibidas internacionalmente”.

Desde o início dos ataques, em outubro de 2023, “Israel” tem utilizado bombas de fósforo branco (arma proibida) nos bombardeios em 17 cidades no sul do Líbano. O uso de bombas de fósforo branco foi confirmado pela organização de direitos humanos Human Rights Watch.

O portal libanês Al Mayadeen ainda informa que houve ataques no mesmo modo no norte do Líbano, nas cidades de Aitou, no distrito de Zgharta, que resultaram em 18 mortos e quatro feridos, além de ataques a Deir Billa, em Batroun.

Vários ataques aéreos israelenses também tiveram como alvo a cidade de Al-Ain, ao norte de Baalbek, atingindo um comboio de ajuda humanitária que passava pela área. Os ataques aéreos estão sendo direcionados para todo o Líbano.

Enquanto o Hesbolá ataca alvos militares da ocupação sionista de “Israel” na Palestina, as forças militares sionistas têm como alvo a população civil no Líbano, em Gaza e na Cisjordânia, sem direcionar seus ataques a alvos militares.

Esses ataques criminosos já foram condenados pela ONU, que, no entanto, não toma nenhuma providência concreta contra o Estado sionista de “Israel” para conter os inúmeros crimes de guerra, aumentando o descrédito desse inútil organismo internacional.

O que estamos assistindo não é uma guerra, mas sim um genocídio. O sionismo não hesita em usar armas proibidas como o fósforo branco (uma arma incendiária) até mesmo em acampamentos de refugiados, em barracas, queimando vivos os habitantes os desalojados. Além disso, estão utilizando bombas de fragmentação, que se espalham e explodem em uma vasta área, multiplicando o número de vítimas.

Fica claro que a intenção da ditadura sionista é o extermínio das populações nos países que ousam enfrentá-lo, principalmente as de origem árabe. Mapas apresentados pelo governo de “Israel” demonstram a intenção de expandir o território sionista para a maior parte da península arábica.

Enquanto essa atrocidade contra os povos árabes e persas é acompanhada ao vivo por todo o planeta, os governos árabes, imitando a ONU, assistem em profundo silêncio ao massacre, quando não apoiado pelos países imperialistas, como os EUA, Inglaterra, Alemanha e outros, que enviam bilhões de dólares em armas para garantir que o genocídio continue.

Os demais governos mundiais pouco ou nada fazem para por um fim ao extermínio dos povos árabe, palestino e libanês, mesmo com inúmeras manifestações populares nas ruas. Nas nações imperialistas, fazem ainda pior, impondo uma severa repressão e por meio de prisões, processos judiciais e censura aos manifestantes em defesa da Palestina, lutam evitar a expressão da revolta popular contra os crimes da ditadura sionista. O imperialismo segue com sua política de “guerras eternas”, na tentativa de manter o pouco de fôlego que ainda resta para continuar dominando e expropriando as riquezas das nações menos desenvolvidas ao redor do planeta.

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