O desastre neoliberal em curso no Rio Grande do Sul, trouxe também transtornos na organização dos campeonatos de futebol que envolvem os times do estado. Jogos que ocorreriam no último fim de semana de equipes gaúchas foram adiados, porém, a paralisação total ainda não está confirmada.
A imprensa capitalista, aliada aos interesses dos monopólios de transmissão, faz pressão pelo adiamento, afinal a arrecadação seria prejudicada caso o campeonato seguisse com alterações necessárias para sua continuidade.
A CBF pediu o posicionamento com urgência, através de um ofício enviado aos clubes que disputam as séries A, B, C, D e feminino do Campeonato Brasileiro, para que seja tomada uma decisão final.
A entidade disse que vai acatar a decisão dos clubes e do governo federal, através do Ministério dos Esportes, que são favoráveis à paralisação. Porém, alega não ser fácil cumprir com tal decisão e pediu recursos para eventuais prejuízos.
Os clubes que pertencem à Liga Forte União, que participam Internacional e Juventude do Rio Grande do Sul. Além dos grandes Botafogo, Fluminense, Vasco e Atlético Mineiro, se posicionaram a favor da paralisação total do campeonato.
Palmeiras e Flamengo se posicionaram contra a paralisação e disponibilizaram suas instalações para as equipes gaúchas. O São Paulo também ofereceu seu centro de treinamento e o Estádio do Morumbi, mas não revelou se é contra ou a favor.
Corinthians, Bragantino, Bahia e Vitória, também não manifestaram suas posições em relação ao assunto.