Em declaração à agência RIA Novosti, Dimitry Peskov informou que “a retirada de Assad do processo de cumprimento dos deveres do chefe de estado é sua decisão pessoal”, acrescentando, no entanto, que “o resto será deixado sem comentários”. O ex-presidente da Síria recebeu asilo na Rússia, tendo chegado a Moscou em 8 de dezembro.
Questionado sobre o risco de que a Rússia perca influência na Síria, o porta-voz do Crêmlin declarou que o diálogo com o país continuará: “temos uma intersecção de interesses com muitos países, uma coincidência de interesses com vários estados na região. Temos uma cooperação muito ampla, tanto comercial quanto econômica, e outras, e pretendemos continuar todos esses processos”, afirmou Peskov, frisando que uma análise rigorosa da situação deve ser a prioridade no momento, e que, por ora, é difícil prever o que irá acontecer.