A solidariedade imperialista para perpetuar o mal contra os países pobres do globo continua funcionando mesmo diante de um dos maiores crimes hediondos da humanidade: o crime de “Israel” contra os palestinos com apoio do Reino Unido, um dos responsáveis pelo projeto sionista na região.
No Reino Unido, o Partido Conservador protege políticos, espiões e forças israelenses dos seus crimes de guerra. São várias autoridades acusadas de cometer esses crimes. Benny Gantz, membro do gabinete de guerra, e Benjamin Nataniahu, Primeiro-Ministro, “receberam imunidade especial de acusação”.
O Ministério das Relações Exteriores do Reino Unido, no dia 6 de março, emitiu um certificado para o ministro Benny Gantz para se encontrar com o secretário de Relações Exteriores do Reino Unido, David Cameron. Todos esses encontros foram regrados a discursos hipócritas e consentimento das barbaridades praticadas por “Israel”.
O atual comandante das forças israelenses, o general Herzi Halevi, que autorizou os preparativos para o ataque covarde a Rafah, fora convidado para visitar o Reino Unido. Nenhuma objeção aos crimes de guerra.
Nas últimas semanas, circularam rumores de que o Tribunal Internacional Penal (TPI) estava colocando em sua mira Benjamin Netaniahu, seu ministro da Segurança, Yoav Galllant, e Herzi Halevi, chefe do Estado-maior.
O governo britânico continuará dando missões especiais, abrindo suas fronteiras para esses criminosos de guerra, como sempre fizera na história. O secretário dos Negócios Estrangeiros, William Hague, reforçou a conivência com os criminosos de guerra. Segundo ele, a Grã-Bretanha deveria acabar com a “posição em que os políticos israelitas sintam que não podem visitar este país”.
Dessa forma, o imperialismo britânico vai violando leis de jurisdição universal, como o Estatuto de Roma, segundo o qual crimes graves contra a humanidade são julgados independentemente onde ocorram. Para as potências imperialistas, estas leis são inócuas, não atingem àqueles que mais cometem genocídio. Se fosse em algum país da África ou da América a campanha histérica e hipócrita já estaria em voga, como fazem com Nicolás Maduro, presidente da Venezuela, que nunca cometera crime algum, senão o de resistir às dezenas de investidas golpistas contra seu governo popular.
No mês de março, o Declassified UK (portal de notícias que aborda o papel do Reino Unido no mundo) informou que Keir Starmer, chefe do Partido Trabalhista, negou a uma organização dos direitos humanos um mandado de prisão para Tzipi Livni, ex-ministra dos Negócios Estrangeiros Israelita, acusado de crime de guerra. Ela estava em Londres.
O Reino Unido apoia o massacre e fica indiferente aos pedidos de cessar-fogo da população mundial, que vem apelando pela luta em prol da palestina livre e pelo fim do genocídio em Gaza e Cisjordânia.
Assim como o Reino Unido, as demais potências europeias também corroboram com os crimes de guerra, avacalham a imprensa com centenas de mentiras diárias; desrespeitam as leis e os organismos internacionais e põem boa parte dos povos do planeta contra esses abutres da humanidade.