No dia 21 de janeiro, o Estado nazista de “Israel” aprovou um plano para enviar os impostos que deveriam ser destinados à Faixa de Gaza para a Noruega. Anteriormente, o Estado de “Israel” enviaria os recursos para a Autoridade Palestina, controlada pelo governo fantoche da Fatá, que administra a Cisjordânia ocupada por “Israel”.
Os impostos que normalmente seriam enviados para Gaza foram congelados pelo governo israelense desde novembro, pouco após a Operação Dilúvio al-Aqsa.
O sistema pelo qual os impostos e as taxas alfandegárias são coletados por “Israel” em nome da Autoridade Palestina e transferidos mensalmente para a Fatá foi acordado em um protocolo de 1994. Conhecido como Protocolo de Paris, o tratado era parte do suposto plano de transição para um Estado palestino, previsto nos Acordos de Oslo.
Trinta anos anos depois, não só não há Estado palestino, como o acordo financeiro continua, dando ao Estado israelense o que a Conferência das Nações Unidas sobre Comércio e Desenvolvimento (UNCTAD) chamou de “uma influência desproporcional na arrecadação de receitas fiscais palestinas, levando a deficiências na estrutura e coleta de tarifas resultantes de importações diretas e indiretas para a Palestina”.
As receitas fiscais coletadas por “Israel” totalizam cerca de 188 milhões de dólares por mês e representam 64% da receita total da Autoridade Palestina. Convertido na moeda brasileira, o valor roubado todo mês equivale a mais de 930 milhões de reais.
A maior parte do valor é paga para 150.000 funcionários da Autoridade Palestina que trabalham na Cisjordânia e em Gaza.





