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Política internacional

Como a política do mal menor destruiu a esquerda mundo afora

Os poderosos toleram a esquerda desde que ela não seja independente, desde que não tenha ligações com os sindicatos e os trabalhadores

Para controlar as eleições, a burguesia utiliza, principalmente, a direita, tradicionalmente alinhada aos ricos e aos poderosos. Entretanto, devido a sua política de esfolar a população, muitas vezes, a burguesia já não consegue mais utilizar esse setor da política para controlar o regime, tamanha é sua rejeição diante do povo. Ela passa, portanto, a utilizar a esquerda para tentar tomar as rédeas da situação.

Para tal, a burguesia precisa “domesticar” a esquerda. Os poderosos toleram a esquerda desde que ela não seja independente, desde que não tenha ligações com os sindicatos e os trabalhadores, desde que não tenha uma posição anti-imperialista.

O que os poderosos querem? Querem uma esquerda que, no discurso, seja amiga dos trabalhadores, defensora dos oprimidos. Mas que, na prática, justamente por não possuírem qualquer ligação com as massas, faça o que a burguesia e o imperialismo quer que ela faça.

E este é um processo antigo. No livro A CIA e a Guerra Fria Cultural revisitadas, de James Petra, o autor descreve como os serviços de inteligência dos Estados Unidos, em meados da metade do século XX, financiavam uma série de iniciativas para combater a esquerda comunista. Contudo, viram que a propaganda abertamente conservadora e direitista tinha pouco efeito sobre os apoiadores dos partidos comunistas. Com o tempo, viram que impulsionar uma esquerda que não fosse anti-americana e não fosse comunista era a forma mais eficiente de combater os partidos comunistas.

Durante a Guerra Fria, a CIA impulsionava, financeira e politicamente, coisas como apresentações musicais, livros, arte, jornais e outras publicações anticomunistas, mas que tinham uma aparência esquerdista. Isso tudo enquanto também financiou a direita fascista e anticomunista.

Naquele momento, essa propaganda era dirigida aos comunistas. Hoje, entretanto, tem como principal alvo a esquerda de tipo nacionalista e ligadas às organizações dos trabalhadores. Ou seja, a esquerda que defende, em algum grau, os interesses nacionais contra o imperialismo, contra as grandes empresas que controlam o mundo.

Neste artigo, mostraremos alguns exemplos mais recentes de como essa “domesticação” foi feita ao redor do mundo com três casos importantes: o da Coligação da Esquerda Radical (Syriza, na sigla em grego), na Grécia; o de Gabriel Boric, no Chile; e o de Jean-Luc Mélenchon, na França. 

Em todos os casos, a burguesia imperialista foi buscando escantear os elementos mais autênticos da esquerda e colocar em seu lugar elementos que parecem de esquerda, mas que, na verdade, são elementos direitistas disfarçados.

Grécia

Um dos países mais afetados pela crise financeira mundial de 2007 e 2008 foi a Grécia. A devastação causada pela política de arrocho imposta contra o povo grego pelos banqueiros europeus fez com que o país estivesse na pior situação de toda a Europa no que diz respeito a todos os principais indicadores socio-econômicos, como emprego, pobreza etc.

Segundo a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), por exemplo, em 2013, apenas 49,2% da população grega entre 15 e 64 anos estava empregada. De acordo com outro estudo, feito pelos Indicadores de Governança Sustentável, em apenas três anos (2010–2012), a economia encolheu 19,5%. O mesmo estudo dá conta de que, de 2009 para 2012, o desemprego cresceu de 9,5% para 24,3%.

Ainda segundo a OCDE, apenas 14% da população entre 14 e 24 anos confiava, em 2012, no governo nacional. Resultado da rapidez com a qual a crise evoluiu e da política de austeridade fiscal que foi imposta sobre o povo. 

Anos antes da crise de 2007, em 2004, 13 partidos e organizações de esquerda se juntaram para formar a Coligação da Esquerda Radical, ou, como é conhecida em grego, o Syriza. O principal destes grupos era o partido Synaspismós, uma coligação de movimentos ecológicos. Já em 2012, o Syriza se apresentou como um único partido, e não como um agrupamento.

A crise social grega demoliu os partidos tradicionais na Grécia. O partido identificado com a esquerda no País, o PASOK, havia mostrado sua verdadeira face enquanto governava o país durante a crise. O PASOK negociou e implementou um dos mais violentos ajustes fiscais já vistos e sua popularidade simplesmente desapareceu. Em 2009, no começo da crise, tinha maioria absoluta no parlamento, com mais de 150 deputados, em 2015, quando o Syriza chega ao poder, ele havia se tornado o menor partido do parlamento com apenas 13 parlamentares.

A crise social grega era avassaladora, apenas nos anos de 2009 e 2010 o País viu mais de 10 greves gerais e incontáveis greves locais, a tendência de luta do povo crescia de forma descontrolada. A cena de coquetéis molotov sendo jogados contra a polícia se tornou algo comum, que reprimia brutalmente as greves. 

Em uma das greves de 2010, manifestantes anarquistas chegaram a pôr fogo em um banco, incontáveis empresas estrangeiras foram depredadas. A revolta era generalizada.

Diante dessa tendência de crescimento da mobilização popular, ficou claro para o imperialismo que era preciso apresentar uma alternativa que pudesse conter o movimento operário. A direita havia fracassado miseravelmente, o partido tradicional da “esquerda”, que já não era de esquerda há décadas, também havia perdido toda a autoridade diante dos trabalhadores.

Eis que surge o Syriza. O partido foi formado a partir de grupos pequenos de esquerda, de ideologia variada, de ecologistas e ex-membros do PASOK, até grupos ditos marxistas. A organização, sem raízes fincadas no movimento operário que atuava naquele momento, sem nenhuma organização de massas por trás de si, era o partido perfeito para conter a situação. 

O Partido Comunista Grego, o partido mais identificado com o movimento sindical grego, teve seu crescimento estancado pelo Syriza, o movimento grevista, em grande medida independente de qualquer partido, foi enganado pela propaganda pró-Syriza feita pela própria burguesia.

A direita não havia conseguido parar o movimento revolucionário do povo grego, era a vez da burguesia tentar pará-lo usando um cavalo-de-troia. Um partido com uma aparência radical, mas que era, para todos os efeitos e propósitos, uma repetição do PASOK, que havia sido desmoralizado.

Então, em janeiro de 2015, após derrotas cada vez maiores da direita tradicional, o Syriza venceu as eleições gerais e, contra o Nova Democracia, elegeu Alexis Tsipras como novo primeiro-ministro.

Na época, a imprensa descrevia o partido esquerdista como sendo “antiausteridade”, ou seja, contra a política que havia jogado a Grécia na crise na qual se encontrava. O próprio Syriza afirmou, durante toda a campanha eleitoral, que era contra as medidas impostas pela chamada Troika, um grupo formado pela Comissão Europeia (CE), pelo Banco Central Europeu (BCE) e pelo Fundo Monetário Internacional (FMI) para obrigar o país europeu a adotar uma política de arrocho contra os trabalhadores.

O líder do partido, Alexis Tsipras, era uma personalidade famosa na esquerda, tendo tido muita exposição na imprensa burguesa. Ele era bastante jovem, o segundo mais jovem a ocupar o cargo e o mais jovem em mais de 140 anos. Com uma aparência irreverente, o primeiro-ministro até abandonou a gravata. Uma trajetória e estilo similar ao de Guilherme Boulos e do PSOL. PSOL este que comemorou entusiasticamente a chegada ao poder do Syriza, até foram à Grécia apoiar a eleição do Partido, durante a campanha.

O entusiasmo durou pouco, o partido de Boulos, como um agrupamento de bons oportunistas, hoje mal fala do Syriza. Existe um bom motivo para isso.

O Syriza demorou apenas 201 dias, pouco mais de seis meses, para cometer o estelionato eleitoral que faria o entusiástico PSOL de Boulos fingir que nunca havia apoiado o partido.

Tendo sido eleito para lutar contra a austeridade, Tsipras aprovou o pior acordo de austeridade da Grécia. O acordo acabou com o suplemento para aposentados pobres, que garantia um mínimo de dignidade aos idosos, aumentou o imposto sobre o consumo mais do que nos outros acordos, aprovou cortes nas aposentadorias que chegavam a 18%.

A pior traição viria contra os grevistas que levaram o Syriza ao poder. O PSOL grego se comprometeu a aprovar leis que impediriam que acordos coletivos, para aumento de salário, por exemplo, fossem feitos por categoria de trabalho. Agora, teriam que ser feitos empresa por empresa. Estabeleceu restrições ao direito de greve, congelou o salário mínimo por quatro anos, o que, na prática, era uma redução salarial por conta da inflação. 

O Guilherme Boulos grego ainda privatizou uma série de empresas, incluindo a empresa de petróleo e a responsável por abastecer o país com gás que geraria energia elétrica. 

O pior de tudo, o Syria iria fazer isso da forma mais antidemocrática possível. O partido havia convocado um referendo para decidir se o País aceitaria o brutal ajuste neoliberal, o país votou não. Nem dois meses depois, o Syriza jogou no lixo a manifestação do povo e aprovou um acordo pior ainda.

E qual foi o resultado dessa política? Enquanto o Syriza se desmoralizou cada vez mais diante da população, a popularidade da direita tradicional voltou a crescer. Nas eleições legislativas de 2019, a Nova Democracia obteve 2.251.411 votos, enquanto que o Syriza ficou com 1.781.174.

Então, a direita tradicional continuou seguindo a política econômica dos banqueiros — e do próprio Syriza — de ataque aos direitos dos trabalhadores. A extrema direita e a esquerda mais autêntica, então, começaram a crescer. A bancada do Syriza, que chegou a ser majoritária, com mais de 150 deputados, hoje tem pouco mais de 30, todos os partidos que se chamam de esquerda, juntos, tem menos de 100 cadeiras no parlamento. A direita tem quase 200 deputados e a extrema direita abertamente fascista tem a maior bancada da sua história.

O Syriza foi apenas uma escada para devolver o poder para a direita. O resultado é o crescimento do fascismo.

Chile

No Chile, dois blocos políticos controlavam o regime: o da direita tradicional e o da esquerda controlada pela burguesia, representada pelo Partido Socialista (PS), um partido extremamente agressivo contra os direitos dos trabalhadores. Os dois blocos se mantinham pela insistência da esquerda e de suas lideranças em manter-se aliados ao PS. 

Em 2019, a situação era parecida com a da Grécia. A crise econômica pela qual passava o país sul-americano fez com que a população se revoltasse e tomasse as ruas contra a política de austeridade que o governo de Sebastián Piñera estava impondo contra o povo. Para se ter uma noção, essa política era tão impopular que, em novembro daquele ano, apenas 13% da população apoiava o presidente, o país entrou em colapso.

Os manifestantes atearam fogo a uma infinidade de prédios públicos, bancos e a empresa de energia, Enel, odiada pelos seus preços abusivos. Durante um ano, as greves tomaram conta do País.

Com essa verdadeira insurreição popular, abriu-se uma avenida para que a esquerda mais combativa, organizada em torno do Partido Comunista (PC) chileno, se apresentasse como uma alternativa ao regime, para que a população conseguisse derrotar os ataques que sofria. Afinal, os partidos do regime haviam praticamente desaparecido. 

O povo exigia mudanças radicais no País, incluindo uma nova constituição, pois a antiga era uma versão mal maquiada da constituição do regime militar.

Diante da pressão, a direita propôs um acordo para uma constituinte, mas com regras que não garantiriam nenhuma mudança real. A primeira e mais importante mudança era empurrar as eleições para as calendas gregas, foram acontecer quase dois anos depois dos protestos. A segunda era que a Assembleia estaria presa aos acordos internacionais que já havia assinado, particularmente os econômicos. A terceira e mais importante é que nada poderia ser feito sem uma maioria de dois terços, assim a direita, mesmo minoritária, poderia controlar o processo.

A esquerda se recusou a votar o acordo, o próprio partido de Boric se recusou a votar o acordo. Mas Gabriel Boric, o Boulos Chileno, votou o acordo.

O governo Piñera continuou e os ataques ao povo também. Então, com a chegada de novas eleições, a polarização, apesar de ter diminuído, ainda existia, a esquerda venceria a direita, isso estava claro. A burguesia, então, precisava impedir que uma esquerda de verdade chegasse ao poder. 

A manobra foi simples, diante de pressão da imprensa, a esquerda mais autêntica, principalmente o Partido Comunista do Chile (PCCh), foi coagida a organizar uma eleição prévia, para decidir quem seria o candidato da esquerda. 

A prévia foi disputada pelo candidato do PCCh, Daniel Jadue, e por ninguém menos que Gabriel Boric, o homem que havia aprovado o acordo com a direita. A eleição extremamente disputada foi marcada por denúncias de que a imprensa tradicional estava manipulando os eleitores a votar em Boric, acontecia uma fraude eleitoral. A manipulação chegou ao ponto de Jadue se recusar a participar de alguns debates por crer que não seriam justos, que ele seria sabotado. Ele estava certo.

Uma vez derrotando a esquerda por dentro, Boric chegou ao poder facilmente, diante da desmoralização da direita. O falso amigo havia conseguido fazer o que o inimigo aberto não conseguiu.

Um dos grandes estopins da crise de 2019, por exemplo, era o problema da aposentadoria. Boric, que deveria combater a política de arrocho da direita, está aprovando uma reforma da previdência que, na prática, mantém o sistema antigo, garantindo que a população continue sem uma aposentadoria digna.

Além disso, durante sua campanha, uma das principais bandeiras de Boric e da esquerda era a de libertar os manifestantes presos em 2019 e 2020. O presidente esquerdista deixou todos eles na cadeia, não cumprindo mais uma de suas promessas.

Em questões políticas, o governo Boric também é o mesmo que os anteriores. Agora, com a crise na Venezuela, por exemplo, foi um dos primeiros a apoiar o golpe que o imperialismo está dando contra o governo Maduro. É, também, inimigo dos regimes de esquerda de Cuba e da Nicarágua.

Sua política é tão, mas tão impopular que, em março de 2023, um ano após tomar posse, 60% da população rejeitava seu governo segundo dados do instituto de pesquisa Cadem. Em maio de 2024, sua rejeição aumentou, indo para 70% segundo a mesma organização.

Enquanto isso, a esquerda chilena permanece em uma situação difícil porque se recusa a romper com o governo Boric. Assim como foi na Grécia, a direita cresceu, sendo praticamente certo que José Antonio Kast (Partido Republicano), de extrema direita, vá ganhar as próximas eleições.

O partido comunista nunca deveria ter aceito disputar quem seria o líder da esquerda com Boric, depois da fraude nas primárias, não deveria ter aceito apoiá-lo. O PCCh o fez justamente para evitar o “mal maior”.

Ou seja, seguindo a política do “mal menor”, a esquerda chilena desarmou a população e manteve a mesma política de ataques aos direitos do povo, o mal menor foi a continuidade da política que destruiu o Chile. 

O leitor deve perguntar a si mesmo: foi realmente o mal menor?

França

A França é um caso ainda mais característico de por que a política do “mal menor” é um desastre.

Na última década, em diversas ocasiões, a população francesa mostrou sua revolta em relação à política de arrocho. Foi o caso dos protestos dos chamados “coletes amarelos” e das manifestações contra a reforma da previdência imposta pelo governo do presidente Emmanuel Macron.

Com isso, a popularidade de dois setores começou a crescer: da extrema direita, liderada pelo partido Reagrupamento Nacional (RN), de Marine Le Pen; e da dita extrema esquerda, liderada pelo partido França Insubmissa (FI), de Jean-Luc Mélenchon. Ambos partidos que se apresentavam como uma alternativa à política do regime, à política dos banqueiros.

Nas eleições presidenciais de 2022, por exemplo, Mélenchon e Le Pen praticamente ficaram empatados em segundo lugar — com o presidente que buscava reeleição, Emmanuel Macron, detentor da máquina eleitoral, em primeiro. A direitista, entretanto, passou na frente e foi para o segundo turno, perdendo para Macron por 58% contra 41%. Macron, extremamente impopular, apenas conseguiu vencer pelo apoio da FI, a esquerda, contra o “mal maior”.

A situação social continuou a se deteriorar até que explodiu nas eleições do parlamento europeu, com a extrema direita ganhando por uma larga margem. Diante do fracasso, o presidente Macron convocou eleições para o parlamento francês, tentando ganhar legitimidade. 

As pesquisas rapidamente deram conta de um fato: a disputa era entre a extrema direita e a extrema esquerda, Macron havia praticamente desaparecido, ou pelo menos teria sido assim se não fossem os erros da esquerda. 

Diante da pressão da imprensa burguesa que argumentava que a esquerda perderia para a extrema direita, a extrema esquerda apoiou Macron onde ele estava em condições de ganhar assento no parlamento para impedir a extrema direita de ganhar. Já Macron não fez o mesmo, preferindo que a extrema direita ganhasse da esquerda.

Esta campanha foi feita utilizando-se a vitória acachapante da extrema direita nas eleições para o Parlamento Europeu que aconteceu semanas antes para amedrontar e pressionar a esquerda.

A imprensa burguesa iniciou uma enorme propaganda contra a França Insubmissa e contra Mélenchon. Os maiores jornais franceses começaram a falar que se tratava de um grupo de extremistas, utilizando o antissemitismo como a principal calúnia contra a extrema esquerda por seu apoio à Palestina.

Nesse sentido, o regime determinou que o primeiro-ministro da França (escolhido pela maioria no Parlamento) não poderia ser da extrema esquerda, mas sim, do regime.

Agora, Mélenchon e a França Insubmissa estão escanteados. Mélenchon não conseguirá emplacar o nome que quer para chefiar o Parlamento e o regime terá conseguido manobrar a extrema esquerda para apoiar Macron ao invés de se apresentar como uma alternativa e se consagrar como a principal força política da França.

A extrema direita não votou por Macron para impedir a esquerda de vencer em lugar algum, simplesmente falaram que não votariam em nenhum dos dois. Os fascistas, do ponto de vista tático, fizeram certo. Perderam uma eleição, mas continuaram no rumo para ganhar a guerra.

Ao invés de ficar escanteado e desmoralizado como a esquerda, após ver que não tinha conseguido vencer totalmente a eleição, disseram: “todos os partidos do sistema se uniram numa aliança impura para nos derrotar”. Depois, adicionaram: “apenas conseguiram atrasar a nossa inevitável chegada ao poder”.

Ao que tudo indica, eles estão certos.

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