Na Palestina se realiza o maior genocídio imperialista dos últimos tempos, com o total de quase 45 mil pessoas assassinadas, entre civis, mulheres e crianças, a faixa de Gaza destruída, e massacres diários contra os palestinos.
Isso tem sido levado adiante pelas forças imperialistas, especialmente os Estados Unidos, que tem em Netanyahu seu jagunço no Oriente Médio. As demais potências do capitalismo também contribuem, financeira e militarmente, para o martírio de inocentes e gente indefesa na Palestina.
Todos eles irão se reunir durante o G20, que será realizado no Rio de Janeiro (RJ), e o papel de qualquer pessoa com a mínima humanidade é comparecer à manifestação que está sendo organizada pelo Partido da Causa Operária na cidade.
O Brasil, ou pelo menos o povo brasileiro não concorda com o que está acontecendo na Palestina, na realidade, a repulsa é gigantesca contra os crimes de guerra cometidos por “Israel” naquela região.
Os poderosos do mundo precisam saber que o povo oprimido está do lado da Palestina, e mais importante, está do lado da resistência armada do povo palestino, todas as suas organizações, todas as suas lideranças, como Iahia Sinuar, morto em combate, lutando até o último instante contra os nazistas da atualidade.
O ato contará com milhares de pessoas, sem sombra de dúvidas, e, até lá, é preciso convocar todas as pessoas e organizações para participarem desta que será uma das mais importantes atividades políticas deste ano.
O G20 é composto, dentre outros, por líderes de potências econômicas como Estados Unidos, Japão, Canadá, França, Itália, Alemanha, Inglaterra, e tradicionalmente, quando se reúnem, acontece algum tipo de manifestação, posto que são responsáveis pela maioria das tragédias econômicas e sociais da atualidade, em todo mundo. Atualmente o G20 é presidido justamente pelo Brasil.
Assim, a reunião do G20 no Rio de Janeiro é uma oportunidade perfeita da população brasileira, dos setores democráticos, da esquerda, enfim, de todos aqueles que se declaram anti-imperialistas de mostrar que é preciso acabar com o genocídio na faixa de Gaza, que é preciso a criação do estado palestino, com o fim de “Israel”, o capanga dos gringos na região.
O governo Lula, que tem mostrado uma posição pró-imperialista sobre a luta dos palestinos, acusando o Hamas de “terroristas” e “fanáticos religiosos”, está avaliando a possibilidade de decretar a GLO (Garantia da Lei e da Ordem) durante a reunião do G20, ou seja, que as forças armadas brasileiras reforcem a segurança do evento.
Obviamente, a questão é apresentada como forma de combater qualquer possibilidade de crime, mas a realidade é que a GLO servirá para reprimir as manifestações que ocorram durante o encontro do G20. É para isso que serve a GLO, reprimir a população sob o pretexto de combater a criminalidade.
A GLO esteve presente, por exemplo, quando das manifestações em Brasília (DF) contra o impeachment de Dilma Rousseff, para impedir que a população revertesse o que estava sendo conspirado e aprovado na capital federal.
Obviamente, os manifestantes do ato durante o G20 esperam que o governo não tome essa decisão, mas se o fizer, a convocação para o ato será ainda maior e não tem nenhuma força repressiva capaz de impedir o protesto contra os genocidas de crianças e mulheres.
Ainda nos primeiros dias após o 7 de outubro de 2023, um dirigente do Hamas XXX afirmou: “vocês que ainda não lutam, não chorem por nós. Nós ainda estamos vivos, e vocês estão mortos por dentro”, isso quer dizer que chorar pelas vítimas na faixa de Gaza não resolve nada e, em grande medida, é pura hipocrisia. Essa frase significa que é preciso fazer alguma coisa diante do genocídio perpetrado por “Israel”.
É com esse espírito, de fazer alguma coisa contra os genocidas, que o Partido da Causa Operária convoca a manifestação do dia 18/10, no Rio de Janeiro (RJ), com caravanas saindo dos mais variados estados brasileiros.
Nós não estamos mortos, e é na luta que se vive, nesse sentido, fazer uma gigantesca manifestação no dia da reunião do G20 é uma forma de demonstrar que estamos, de corpo e alma, com os palestinos; estamos com suas organizações armadas, que, depois da belíssima e histórica operação Dilúvio Al-Aqsa mostrou que o povo oprimido deve e irá lutar contra o imperialismo. Um exemplo a ser seguido por todos os povos do mundo.
Participe! Se inscreva neste link e faça parte de mais essa importante manifestação contra o genocídio na faixa de Gaza, contra os ditadores do mundo. Caso não possa participar presencialmente, você pode contribuir financeiramente para as caravanas e para a organização desta importante manifestação, com qualquer quantia, basta acessar este link e deixar sua colaboração para a luta palestina.