Nesta segunda-feira (30), colonos israelenses (grupos fascistas da extrema-direita sionista) invadiram os pátios da Mesquita de al-Aqsa, e realizaram rituais provocativos contra terceiro local mais sagrado da religião islâmica.
A invasão ocorreu no quinto dia do feriado judaico Chanucá, e sob a proteção da polícia israelense de ocupação que aumentou as restrições de entrada de palestinos no Complexo de al-Aqsa, assim como nas entradas para a Velha Cidade de Jerusalém e ao redor dela. Conforme noticia a emissora Al-Mayadeen, foram impostas também medidas militares rigorosas em todos os portões da mesquita.
A ação criminosa dos colonos israelenses, apoiados pela polícia israelense, ocorre paralelamente às intensificação da ditadura sionista contra a Cisjordânia. Nos últimos dias, várias cidades e campos de refugiados foram invadidos, por exemplo, o vale de Wadi al-Qelt (utilizando terra para fechar estradas e ruas perto do campo de refugiados de Aqabat Jabr); a cidade de Idhna, a oeste de al-Khalil, (que já estava sob cerco há 121 dias), Azzun, a leste de Qalqilya, assim como as aldeias de de Hajja e Baqat al-Hatab, na região. Em todas estas invasões, casas de palestinos foram invadidas.
Além das invasões, houve também detenções ilegais. Em Tulcarm, assim como Beit Lahm, dois palestinos foram detidos após suas casas terem sido invadidas pelos militares israelenese.
A intensificação das ações criminosas e ditatoriais dos militares israelenses na Cisjordânia, ações estas que contam com o auxílio da Polícia da Autoridade Palestina, é uma tentativa de desarticular as organizações e brigadas da Resistência Palestina nas cidades e campos de refugiados da região, em momento em que a situação revolucionária e, consequentemente, o apoio à resistência, aumenta.