Com as chuvas do verão no Brasil, as tragédias são anunciadas antes mesmo de acontecer: ano após ano, não é feito nada para evitar enchentes, deslizes de terras e demais “acidentes” que desalojam e tiram a vida de milhares de pessoas.
Um caso crítico é o estado do Acre, onde mais de 77% dos municípios estão em estado de emergência desde segunda-feira (26), com 15 mil desalojados ou desabrigados. Um exemplo é a cidade de Brasileira, com cerca de 75% do território alagado, o município está isolado por via terrestre. A capital Rio Branco também está embaixo d’água.
A situação é de calamidade pública, pois dos 22 municípios, 17 estão nessa situação de alagamento com parte da população desabrigada.
Há muita demagogia em relação a esse tipo de acontecimento. Porém, trata-se de algo que pode ser evitado caso houvesse algum interesse da burguesia, a mesma autora dessa demagogia, em resolver esses problemas.
Ao mesmo tempo, a população pobre acaba morando em lugares irregulares e propícios aos alagamentos, pois os melhores lugares são onerosos e somente servem para a especulação imobiliária.